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Decisão que proíbe lei sobre vaquejada divide opiniões no Piauí

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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional uma lei que regulamenta vaquejada no Ceará, repercutiu no Piauí. O estado possui legislação estadual semelhante desde 2012 e a mesma deve seguir o mesmo destino, o que dividiu opiniões. 

O STF considerou a lei inconstitucional por 6 votos a 5. A maioria entendeu que existe maus tratos aos animais na vaquejada, o que por si só já é crime. 

Ravid Lages, presidente da Associação de Vaqueiros Amadores do Piauí, alega que as vaquejadas são geradoras de emprego e renda. Além disso, os cuidados com os animais foram ampliados ao longo dos anos. "A gente Criou-se o protetor de cauda, criou-se uma pista com critérios para que não aconteça nenhum acidente com os animais ou se minimize acidentes", destacou. 

O advogado da associação, Breno Melo, prefere aguardar os efeitos que a decisão irá causar, uma vez que ela pode ser aplicada em todo o país, especialmente no Nordeste, onde a vaquejada é praticada em caráter competitivo.

Do outro lado, as entidades protetoras dos animais comemoram. "Há muito tempo a gente vem lutand por isso", diz Zélia Soares, presidente da Federação de Defesa Animal do Piauí. "Como é possível não criar maus tratos se você pega o animal pela cauda e joga o animal no chão?", questiona. 

reportagem de Gorete Santos (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (da Redação)
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