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Pai suspeito de matar a filha é preso em hospital psiquiátrico do Rio

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Marcos está internado em hospital psiquiátrico Foto: Reprodução


Marcos Vinícius da Silva Alves, de 34 anos, foi preso por policiais da Divisão de Homicídios (DH) na madrugada desta terça-feira. Acusado de matar a filha Marina Luz Barbosa Alves, de 5, ele foi localizado no Hospital psiquiátrico Philippe Pinel, na Praia Vermelha, Zona Sul do Rio, onde está internado. O suspeito teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

- As equipes foram para o local (do crime) e evidenciaram que o pai havia matado a filha. Testemunhas foram ouvidas, tivemos acesso a troca de mensagens dele com amigos. Tudo indicava uma divergência, uma raiva da ex, que é a mãe da filha - disse o delegado.

Ele não quis detalhar o tipo de mensagem, para preservar a intimidade da família. O EXTRA apurou que as mensagens foram direcionadas à mãe da menina e a um padre. Para a ex, Marcos escreveu: "Você dizia quando ela nasceu que nunca mais ficaria sozinha na vida. Estava errada".

- A troca de mensagens a que tivemos acesso indica que ele tenha feito isso (cometido om crime) como forma de vingança, com raiva da ex dele, que é a mãe da criança - disse Fábio Cardoso.

O delegado informou ainda que o suspeito passará por um exame de sanidade mental para saber se Marcos realmente sofre de distúrbios e se ele pode ser responsabilizado pelo crime. Marcos permanecerá preso sob custódia. O depoimento dele será colhido assim que os médicos derem autorização.

A garota foi encontrada morta em casa, na Tijuca, Zona Norte da capital. O corpo estava na cama, com sinais de estrangulamento. Na ocasião, a mãe da vítima contou que Marcos havia tido um surto porque estava desempregado.

Marina Luz foi enterrada nesta segunda-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Durante o sepultamento, apenas uma prima do pai falou com a imprensa.

— Era um pai amoroso, presente, nunca era violento. Ao contrário: brigava com quem brigava com ela, chegava a mimar. O que posso falar é isso — contou.

Mensagens reforçam suspeira

O delegado Fábio Cardoso, titular da DH, afirmou que mensagens de WhatsApp enviadas por Marcos ajudaram a reforçar as suspeitas sobre ele. Os recados foram enviados a parentes e amigos após a morte da garota. O delegado, no entanto, não quis revelar o teor das conversas.

O delegado disse ainda que não há nenhuma informação de que os pais da menina morta estavam tentando uma reconciliação. Eles estão separados há quatro anos. A polícia, no entanto, tem informações de que teria havido alguns desentendimentos entre eles recentemente.

Os exames complementares da perícia ainda estão sendo realizados para apontar causa e horário da morte, mas já está descartada a possibilidade de crime sexual.

 

Fonte: Extra 

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