O Piauí vive uma grande estiagem há cerca de seis anos e tem provocado uma crise hídrica sem precedentes. O diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Angelo Guerra, comentou que todo o semiárido nordestino vem sofrendo com a seca e a escassez de água. Por isso, é necessário que mais chuvas ocorram para não secar as fontes hídricas. 

Ele alertou que muitas fontes hídricas estão se secando como, por exemplo, no Ceará. "Então, nós temos que pedir muito que o inverno recarregue as fontes hídricas porque a situação, se não houver um inverno bom, vai ser crítica", disse. 

"O órgão vem desempenhando o seu papel desde a sua criação. Aqui em específico no Piauí, a dificuldade está mais na perfuração de poços e os perímetros irrigados,que são de propriedade do Dnocs, estão operando mesmo com a escassez hídrica", comentou o diretor-geral.

Com relação a instalação de uma barragem no município de Castelo, Angelo Guerra disse que essa obra é estratégica para a infraestrutura hídrica no Piauí. 

"Esse projeto existe, é de propriedade do Governo do Estado, e o Dnocs vai tentar parceria. As barragens sempre foi e nunca deixará de ser solução para o problema hídrico. Agora, existe alternativa para o fornecimento de água". 

Uma dessas alternativas são as adutoras de engates rápidos, mas o Piauí ainda não teve muitas demandas desse tipo. "Ao contrário dos demais estados, que a demanda foi muito grande, que são usadas para situações emergências para municípios que estão na iminência do colapso", declarou. 

 

Da Redação
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