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Sem armas e coletes, guardas municipais ameaçam não irem para as ruas

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A Guarda Municipal deveria começar a atuar em Teresina nesta sexta-feira (28), mas por falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), os profissionais ameaçam não irem para as ruas. Ao todo, 100 concursados foram nomeados há cerca de três meses e  convocados para começarem as atividades às 8h. 

"Fomos convocados para começar o trabalho hoje às 8h. A questão é que faltam equipamentos de proteção individual, indispensáveis para a atuação da Guarda Municipal. Faltas coletes, armamentos (que estão em processo de licitação) e a liberação do porte de arma de fogo pela Polícia Federal. Vamos conversar com o comandante da guarda e colocar a nossa situação", disse o guarda João Júnior. 

Entre outras atribuições, os guardas municipais atuarão na proteção do patrimônio público e serão lotados, primeiramente, no Parque da Cidadania e Parentão. Ele destaca ainda que a Guarda Municipal auxiliará diretamente na Segurança Pública em parceria com as polícias Militar, Civil e Federal. 

"Por isso a importância dos EPIs. Por exemplo, se acontecer uma ocorrência no Parque da Cidadania, temos a atribuição e responsabilidade de conduzir o meliante até a delegacia. Sem esses equipamentos, a gente põe em riscos as nossa próprias vidas", reforça João Júnior. 

O coordenador da Guarda Municipal, major João Amorim Neto, admitiu apenas a falta dos coletes balísticos e informou que a demora se dá pela burocracia do processo licitatório. 

"Faltam apenas os coletes. Temos munições, armas, viaturas  e fardamento. O atraso se deu devido ao processo de licitação, mas dia 10 haverá um novo pregão eletrônico", disse o comandante. Se não houver imprevistos, a situação deve ser regularizada em um mês. 


Graciane Sousa
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