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Strans diz que atuação do Uber tem que ser regularizada

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Assim como em outras cidades do país, a possível instalação do Uber em Teresina tem provocado polêmica. O superintendente da Strans, Carlos Daniel, não descarta a possibilidade de atuação do serviço na capital, mas ressalta que não será permitido a atuação de transporte clandestino na cidade. 

"Existe a possibilidade de que o serviço seja implantado em Teresina desde que seja regularizado, seguindo as leis vigentes no município. A prefeitura não está proibindo ninguém de atuar em suas áreas, mas não vamos tolerar nenhum transporte clandestino, seja mototáxis, ônibus ou taxistas de outras cidades que vêm para operar na capital... qualquer transporte clandestino é proibido por lei aprovada pela Câmara Municipal", destaca.

Para o Uber funcionar em Teresina é preciso que seja criada uma lei na Câmara de Vereadores ou na Prefeitura que regule o serviço dentro do sistema de transporte público da capital. "O problema não é o táxi. A Câmara tem que aprovar um novo tipo de transporte para a cidade", reitera. 

Membros do Uber e interessados em explorar o serviço em Teresina se reuniram a noite de ontem (03). 

"Eu pensei que as exigências fossem maiores para comprar um carro, mas eu já tenho um veículo. Pode ser que seja uma boa opção", disse o autônomo Hermes Viana.

A possível instalação do Uber já desperta reações em taxistas. Os profissionais se baseiam na Lei N.º4.942/2016, sancionada em setembro deste ano pela Prefeitura de Teresina, que proíbe a atividade econômica que consiste no transporte clandestino ou irregular de passageiros em Teresina. Dentro deste âmbito de proibição, estaria o Uber. 

"As cooperativas de táxis pagam impostos, são empresas legalizadas e a Uber vêm, pega qualquer carro no meio da rua. A informação que eu tenho é que são carros velhos, 2008, 2009 e lança realmente como Uber que vai causar realmente insegurança para população”, declarou o presidente da Associação dos Taxistas, Pedro Alexandre.


Graciane Sousa
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