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Trump diz que pedirá conselhos a Obama

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Um dia depois de se tornar presidente eleito dos Estados Unidos, o bilionário Donald Trump foi recebido na Casa Branca por Barack Obama. No salão oval, eles passaram mais de uma hora a sós. Depois, o presidente Barack Obama disse que a prioridade dele nos próximos dois meses é facilitar uma transição de poder para garantir o sucesso do presidente eleito, Donald Trump.

Obama afirmou que a reunião foi excelente e que saiu dela confiante. Olhando para Trump, ele disse: "Quero ajudar porque se você tiver sucesso, o país terá sucesso." Donald Trump agradeceu e disse que a reunião, que era para ter durado 15 minutos, levou quase uma hora e meia. "Da minha parte, poderia ter durado bem mais”, disse Trump.

Surpreendendo as expectativas, Donald Trump disse que pretende buscar conselhos com o presidente Obama. Trump afirmou também que ouviu explicações sobre algumas das dificuldades e das grandes metas que foram alcançadas. Virando-se para Obama, o presidente eleito disse que foi uma grande honra e que espera poder estar com ele muitas vezes no futuro.

No fim, quando as perguntas dos jornalistas não paravam, Obama deu um conselho bem-humorado: "Não responda a todas." Trump respondeu a uma, sobre Obama: "Ele é um homem muito bom." O clima amistoso do encontro contrastou com a relação conturbada dos dois. Em 2011, Donald Trump questionou a legitimidade do primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Visivelmente constrangido, Obama apresentou a certidão para provar que tinha nascido no país. Depois passou a debochar de Trump.

Num jantar de gala, Obama fez piada e mostrou o que seria a Casa Branca num governo do bilionário. A troca de farpas piorou durante a campanha eleitoral. Num programa de televisão, Donald Trump chamou Obama de o pior presidente da história. Depois afirmou que o presidente americano é o fundador do grupo terrorista Estado Islâmico.

Já Barack Obama chamou Trump de desqualificado diversas vezes nos últimos meses.
Apesar da cordialidade desta quinta, Trump, depois de assumir, deverá minar grande parte das conquistas políticas de Barack Obama. As regras na imigração deverão mudar; a defesa do meio ambiente, também. Mas o primeiro alvo será a reforma que Obama fez na saúde, oferecendo cobertura a milhões de americanos que não tinham.

No Congresso, Trump se encontrou com o presidente da Câmara, Paul Ryan, que tinha se recusado a apoiar o candidato durante a campanha. Em seguida, o presidente eleito se reuniu com o líder republicano no Senado. Na quarta-feira (9), Mitch McConnell afirmou que derrubar a lei da saúde seria um dos primeiros atos do novo governo.

Fonte: G1

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