Cidadeverde.com

Manifestante é baleado em protesto contra Trump em Portland

Imprimir

Manifestantes tentam se afastar de uma nuvem de gás durante um protesto contra Donald Trump em Portland, Oregon - STRINGER / REUTERS

Os protestos contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, avançaram pela madrugada deste sábado em Portland, Oregon, onde pelo menos uma pessoa foi baleada. A polícia disparou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar a multidão na cidade, enquanto cidadãos de todo o país foram novamente às ruas expressar rejeição à vitória do republicano nas urnas. Para este sábado, estão previstas manifestações em Chicago, Las Vegas, Los Angeles e outras cidades.

No início da madrugada, um manifestante não identificado foi ferido quando ele e outras dezenas de pessoas cruzavam a ponte Morrison na cidade de Portland.

No Twitter, a polícia de Portland ordenou todos os manifestantes a deixaram a área imediatamente e pediu às testemunhas que se apresentassem. Mais cedo, também na rede social, a polícia justificou que disparou gás lacrimogêneo em reação aos "projéteis em chamas" lançados por manifestantes contra os agentes.

Centenas de pessoas marcharam pelas ruas da cidade, interrompendo e bloqueando o tráfego. Autoridades relataram atos de vandalismo durante o protesto, que os organizadores haviam classificado horas antes como pacífico.

Em outras partes do país, manifestantes se mobilizaram em universidades, e marchas pacíficas percorreram os centros das cidades.

Centenas de pessoas participaram pela tarde da "marcha do amor" no Parque da Praça de Washington, em Manhattan.

Mais de mil manifestantes tomaram as ruas na Califórnia ao cair da noite, incluindo o centro de Los Angeles, onde 200 pessoas foram presas na noite anterior. Em Bakersfield, onde Trump é muito mais popular do que no resto do estado, alguns cartazes diziam "Anti-Trump", "Pró-EUA".

Também houve pequenos protestos em Detroit, Minneapolis; Kansas City, Missouri; Olympia, Washington e Iowa City.

Mais de 200 pessoas carregando cartazes se reuniram nos degraus do Capitólio, no estado de Washington. O grupo reivindicava "Não é meu presidente", "Não a Trump", "Não o KKK", "Não ao fascismo nos Estados Unidos".

Depois da vitória do republicano contra a democrata Hillary Clinton, vários atos de ódios e incidentes islamofóbicos foram relatados no país. Escolas e universidades foram pichadas com o nome de Trump e mensagens racistas. Em outro caso, uma muçulmana teve seu véu roubado por dois homens que diziam o nome do magnata e falavam sobre muçulmanos.

 

Fonte: O Globo

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais