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Governador espera que Temer se antecipe ao STF e libere recursos

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Foto: Wilson Filho


O governador Wellington Dias (PT)  embarcou para Brasília na tarde desta segunda-feira (21) para cumprir uma agenda intensa de reuniões, que pode terminar em mais recursos para o Estado neste final de ano. Na pauta, um encontro na terça com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), onde ele deve anunciar oficialmente  que vai pagar a multa de 15% referente a repatriação de recursos do exterior. Para o petista, que coordena o Fórum dos Governadores do Brasil, Temer vai se antecipar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que já sinalizou que o repasse da multa é legal.

"Vamos ter uma agenda com o ministro da fazenda e o presidente da República, onde aguardamos uma decisão administrativa do governo, se antecipando ao STF, que não tenho dúvida que vai considerar legal à distribuição da partilha dos recursos da multa para os estados e municípios", disse o governador ao Cidadeverde.com.

Ainda de acordo com Wellington Dias, além do pacto federativo, os governadores vão cobrar medidas para fazer o país crescer. "Estou indo a Brasília daqui a pouco. Vamos ter uma agenda com o fórum dos governadores do Brasil onde o ponto principal, além do pacto federativo, é um conjunto de medidas que nós estamos cobrando para fazer o país crescer. Estamos no terceiro ano de queda da economia, portanto, de queda da receita, de queda dos investimentos", disse, destacando a quantidade de desempregados no país.

"A consequência mais visível é o tamanho do desemprego, ultrapassando 12 milhões. A meta é garantir que a gente tenha iniciativa do setor público, casado com o setor privado, para a gente garantir não só a economia crescer, mas fazer gerando emprego", acrescentou.

Wellington Dias destaca que o Piauí é um estado de oportunidade e que não pode ficar apenas realizando cortes.

"A gente não pode ficar só do lado do corte das despesas. Claro que vamos ter que encontrar alternativa para fazer o controle das despesas, mas para que, na minha opinião, pode ser para poder garantir como líquido e certo o dinheiro de juros e serviços da dívida. É preciso para crescer em investimentos. É isso que interessa o povo", concluiu.

Carliene Carpasso (Flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
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