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Enem: portões se abrem e alunos relatam "nervosismo dobrado"

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Atualizada às 16h25

Os alunos já começam a deixar as salas de aula neste primeiro dia de provas do ENEM e comentam os assuntos das questões. 

Entre os temas abordados na prova estão avanços nas pesquisas para controle do mosquito da dengue; relações políticas entre Rússia e EUA; divisão regional do Brasil em 1969; dificuldade do governo para controlar criminidalide nas comunidades; racismo e intolerância religiosa. Também houve muitas perguntas relacionadas a ecologia.

Atualizada às 12h05

O candidato Junior Rodrigues, 20 anos, após um minuto do fechamento dos portões, saiu do local de prova na Uninovafapi, onde faria, pela segunda vez, a prova do Enem, neste fim de semana. Ele foi um dos prejudicados pela falta de energia. Depois de ser avisado, pela fiscal, de que não era obrigatório fazer a segunda chamada, ele resolveu ir embora. 

O estudante disse que fez uma boa pontuação na primeira prova e ficou com medo de não conseguir os mesmos pontos e por isso abandonou o ponto de aplicação. Junior tenta uma vaga no curso de Educação Física. 

Matéria original

Os candidatos prejudicados por ocupações estudantis em locais de provas e os lesados pela falta de energia elétrica realizam agora a "segunda chamada" do Exame Nacional do Ensino Médio 2016. No Piauí, mais de 5 mil alunos respondem às provas neste final de semana. 

Os portões abriram às 11h e parte dos alunos reclamam de "nervosismo dobrado". A jovem Ana Clara, 17 anos, estava na primeira aplicação do Enem e foi prejudicada pela falta de energia elétrica no prédio da Uninovafapi. 

Ela acredita que o fato provocou maior nervosismo aos estudantes. "Estou mais nervosa. Pensei que fosse me livrar na primeira aplicação e estou tendo que realizar de novo a prova. A falta de luz prejudicou muito. Só consegui responder até a questão 30", conta a candidata que deve concorrer a uma vaga no curso de Medicina Veterinária. 

A candidata Jéssica Patricia, 19 anos, também afirma que está mais apreensiva nesta aplicação da prova. "Estamos tendo que passar por isso de novo, por causa de um problema maior, que foi a falta de energia", reclama. 

Por outro lado, o candidato Henrique Sousa, 18 anos, está mais confiante para realizar as provas do Enem. Ele, que tenta vaga para Medicina, conta que fez uma boa pontuação na prova passada, mas acredita que o desempenho nesta aplicação será melhor. 

"Claro que fomos prejudicados pela falta de energia, mas mesmo assim, consegui enxergar e fiz uma boa prova. A expectativa agora é que a prova seja melhor e minha pontuação cresça", acredita. 

Prova só hoje

Os alunos prejudicados pela falta de energia no prédio da Uninovafapi respondem às provas somente hoje (3). Às provas de Matemática e Tecnologia e Linguagens e Redação, feitas no dia em que não houve falha no fornecimento elétrico, continuam valendo. 

O superintendente de Ensino Superior da Secretaria Estadual de Educação- Seduc, Elen Gera, foi até os locais de aplicação das provas e disse que além da Uninofapi está ocorrendo prova na Faculdade Santo Agostinho. 

Ele informou que são 1.912 estudantes que sequer chegaram a fazer o Enem na primeira vez, por causa das ocupações contra a PEC 55 no IFPI zona Sul e no campus da UFPI de Bom Jesus. E que 3.432 alunos tiveram uma segunda chance, por causa de falta de energia elétrica em todo o Piauí. 


Izabella Pimentel (Especial para Cidadeverde.com)
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