Cidadeverde.com

Vídeo: Atirador que matou à queima roupa PM é preso e conta detalhes do crime

Imprimir

Policiais militares da Companhia do Promorar prenderam, na tarde desta quarta-feira (7), o último suspeito de participar da quadrilha que arquitetou a morte do cabo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Claudemir de Paula Sousa, 33 anos. Ele foi assassinado na noite de ontem no bairro Saci, zona Sul, em uma ação a queima roupa. 

Flávio Willame da Silva estava escondido em uma casa no bairro Promorar quando foi descoberto pelos policiais. "Ele estava na quadra 27, próximo ao Centro de Convivência. A família estava dando suporte, mas ele sentiu fome e quando saiu foi capturado", disse o capitão Silas, da Companhia do Promorar.

A polícia divulgou um vídeo (veja acima) nas redes sociais, onde o suspeito confessa ter atirado na vítima. Afirma ainda que, se soubesse que Claudemir era policial, não teria participado do crime. "Eu não sabia que o rapaz era polícia. Se eu soubesse, eu jamais teria feito aquilo ali", disse, dando detalhes da ação.

"Eu estava com o 38 e atirei, mas quem acabou foi o Marlon, já que eu tive que sair correndo para o bar onde estava o carro", contou o suspeito no vídeo divulgado.

Na gravação, o rapaz diz ainda que passou 7 meses na penitenciária de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão. "Passei 7 meses em Pedrinhas por receptação de uma moto e formação de quadrilha. Há quase 2 meses fui solto", afirma.

De acordo com a polícia, o suspeito de ser o mandante do crime é Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Infraero, que teria prometido R$ 20 mil para a realização do homicídio. Seu contato foi com o taxista José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Taxista ou Beto Jamaica que, segundo a polícia informou, tinha envolvimento com criminosos.

Segundo as investigações, Beto teria contratado Igor Andrade Sousa, Francisco Luan de Sena e Wesley Marlon Silva, este último também recém-saído da penitenciária de Pedrinhas,. Marlon foi o primeiro a ser preso, por estar com uma tornozeleira eletrônica. 

Marlon, ainda de acordo com a polícia, portava uma pistola calibre 380. O velório de Claudemir aconteceu durante todo o dia na Igreja da Polícia Militar, no Cristo Rei. O enterro acontecerá no Cemitério Jardim da Ressurreição.

 

Hérlon Moraes
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais