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Defesa Civil monitora 50 áreas com risco de alagamento e desabamento em Teresina

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Teresina tem 50 áreas cadastradas em situações de risco neste período chuvoso, podendo ter ocorrências de alagamento ou desabamento de casas. A quantidade é considerada preocupante. Por isso, a Prefeitura de Teresina está monitorando essas localidades com objetivo de evitar possíveis tragédias. 

De acordo com o agente da Defesa Civil Municipal, tenente Sebastião Domingos, alguns bairros possuem mais de uma área de risco, como os localizados na zona norte da Capital, por ainda conterem muitas lagoas. Outras áreas que recebem atenção especial são as de invasões devido à falta de assentamento adequado para a construção de residências. 

“Nós estamos com bairros que têm duas áreas de risco. Atualmente, Teresina conta com 50 áreas em risco, sendo que uma em nível mais grave e outras mais leves, como os de alagamento temporário por falta de drenagem adequada. O maior número está na zona Norte devido à existência de lagoas. Nós achamos as localidades a partir da intensidade com que cai”, disse o tenente em entrevista ao Cidadeverde.com, nesta segunda-feira (19). 

Domingos ressalta que as terras ocupadas por famílias em Teresina e ainda aguardam a regularização fundiária do espaço é outra preocupação da Prefeitura. Alguns das áreas que, ultimamente, vem recebendo atenção específica da Defesa Civil, segundo o tenente, é o Parque Vitória e da região do Pedro Balzi, localizados na zona Sul e Sudeste, respectivamente. 

“Nós estamos orientando as famílias a procurarem um espaço seguro caso ocorra à necessidade urgente de sair do local. O monitoramento dessas áreas ocorre justamente para evitar qualquer tipo de tragédia. As áreas de invasão estão sendo monitoradas muito por conta do próprio relevo da terra (por, muitas vezes, serem instáveis) onde as casas foram levantadas”, comenta.

O tenente também destacou que as famílias estão sendo orientadas sobre o programa Cidade Solidária da Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas) , que possui duas linhas de atuação: Família Solidária e Residência Solidária. 

Assistência

Na Família Solidária, a pessoa indica um familiar ou amigo que pode lhe receber – em sua residência - enquanto a situação de risco perdura. Nesse caso, a Prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$ 180,00 para o proprietário da casa que irá acolher a pessoa. Já na Residência Solidária, a pessoa acolhida pelo programa, identifica um imóvel no valor de até R$ 180 para alugar, e a Prefeitura arca com a despesa por seis meses. Nas duas situações a família recebe cesta básica, kit limpeza e kit acolhimento. O trabalho é feito em parceria com a Defesa Civil, SDUs, SEMDUH e SEMTCAS.

Em caso de emergências, as famílias devem entrar em contado com o Corpo de Bombeiros, através do 190, que funciona 24 horas.  O contato da Defesa Civil Municipal é o 3215-7531, que funciona de 8h às 13h.

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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