No ano de 2016, o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater) realizou mais de 20 cursos em sete territórios de desenvolvimento do estado do Piauí. Cada curso foi ofertado por meio da demanda dos municípios (em virtude de feiras da agricultura familiar ou mesmo atendendo a uma necessidade local).
O diretor de Educação e Extensão Rural, Kalil Luz avalia como positivo a execução destes cursos, apesar dos cortes no orçamento em virtude das dificuldades financeiras do Estado.
“Os cursos ministrados pelas extensionistas permitiram abrir horizontes, para que os beneficiários pudessem aproveitar a matéria prima que eles produzem, para transformá-la em produtos processados de maneira a agregar valor, e ao mesmo tempo reduzir o desperdício. O próximo desafio é trabalhar o processo de organização das famílias para que acessem ao mercado institucional (P.A.A, PNAE e Compra Direta), explica.
Durante os cursos, os agricultores aprendem a beneficiar produtos da agricultura familiar (melancia, caju, macaxeira, milho, batata, leite, pescados e outros ) para transformá-los em sucos, licores, bolos, sequilhos, biscoitos, tortas, paçocas, salgados e etc. São também ofertados cursos de medicina alternativa e produtos de limpeza.
Os participantes dos cursos recebem também informações sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPF), que diz respeito às técnicas de higiene e armazenamento, onde o produto é preparado para a comercialização. A carga horária de cada curso varia entre 24 e 32 horas/aula, de acordo com a necessidade das comunidades beneficiadas.
O diretor-geral Marcos Vinicius ressalta a necessidade das capacitações e destaca o importante papel que o Emater exerce na vida dos agricultores e agricultoras no apoio, que vai do plantio à comercialização. “A parte da capacitação é tão importante quanto o processo inicial, que é o plantio, por isso não medimos esforços para que nossa esquipe esteja presente nas diversas comunidades do Estado. É importante preparar os agricultores para a comercialização, garantindo assim a geração de renda e não apenas a agricultura de subsistência”, disse.
Da Redação
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