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Alimentação eleva preços e Teresina fecha 2016 com inflação de 9,6%

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O feijão foi o grande vilão do bolso do teresinense no ano de 2016. O produto foi o que sofreu o maior aumento na média dos últimos 12 meses, engrossando a lista dos produtos que fizeram a alimentação o grupo que mais subiu de preços de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor de dezembro de 2016 divulgado pelo CEPRO.

A inflação de Teresina fechou o ano com valores acumulados em 9,66%, porém, a alimentação registrou uma variação superior ao índice geral com um aumento médio de 14,87%. O feijão encabeça a lista com um aumento de 52,30%, o leite em pó cresceu 24,84%, farinhas e massas 23,55%, açúcar cristal 23,48% e verduras em geral 22,14%.

Outro grupo com alta superior a média geral foi o da Saúde e Cuidados Pessoais que subiu 10,13% em média dos últimos 12 meses. Os produtos de higiene pessoal e remédios foram os principais provocadores dessa alta.

Apesar da inflação estar longe de atingir a meta estabelecida pelo Governo, os  9,66% apurados, representam um ponto percentual a menos do que o acumulado de 2015, que foi de 10,66%, trazendo otimismo para a economia.

Cesta básica

A cesta básica fechou o ano representando 37,37% de um salário mínimo de R$ 880.

Apesar do aumento assustar o consumidor, os dados apurados pelo Departamento de Estatística e Informação do CEPRO revelam que o trabalhador assalariado gastou cerca de R$ 328,92 para comprar a cesta básica. O número é 0,60% menor do que do mês de novembro onde o valor era de R$ 330,91.

Os dados completos podem ser consultados aqui.

Rayldo Pereira
[email protected]

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