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Tati Quebra Barraco decide denunciar ataques virtuais

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Fonte: Instagram


Funkeira tem sido ofendida por internautas desde a morte de seu filho, em dezembro


Tati Quebra Barraco quer colocar um basta nas ofensas gratuitas que vem recebendo constantemente. Nesta terça-feira (10), a funkeira pretende ir à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, para registrar queixa contra os ataques racistas e os discursos de ódio publicados em suas redes sociais após a morte de seu filho, Yuri Lourenço, em dezembro de 2016.


"Virou normal mãe preta enterrar seu filho. Isso está errado", declarou ao “Ego”.

 

A famosa também ficou indignada com as ofensas que recebeu após fazer um desabafo na web a respeito da foto de Yuri morto circulando na internet.

 

"Foi uma sensação horrível e imunda ter que ler tamanha brutalidade contra a minha família. Como mãe, fiz um desabafo. Ninguém é obrigado a ver, mas não chamei ninguém para ver. Não pedi opinião de ninguém, aquilo foi meu desabafo. Quero que eles sejam punidos severamente pelos seus atos. Não podemos apelidar o racismo que as pessoas sofrem nas redes sociais como injúria racial. Racismo é crime e não deve ser aceito por nenhum de nós”, afirmou.

 

Tati reiterou que ainda pretende processar o Estado pela morte do rapaz, de 19 anos de idade.

 

"Meu filho levou quatro tiros na cara, e o peito dele estava queimado de pólvora, o que dá a entender que o tiro foi a queima roupa. Yuri não estava armado e não teve como reagir. E o mais impressionante é que eles [os policiais militares] disseram que houve troca de tiros. Não existiu a resistência de Yuri como os policiais afirmam. Os PMs cansam de dar desculpas quando fazem atitudes assim. Não podemos aceitar isso! Portanto, eles devem ser melhor treinados, e a responsabilidade é do Estado."

 

Contudo, a cantora não pretende entrar com ação judicial para receber indenização: "Desses seres humanos – se é que posso chamar assim, né? –, não quero um tostão. Quero que cada um faça serviço comunitário ou distribua cestas básicas para comunidades carentes".

 

O adolescente foi morto a tiros durante uma operação da Polícia Militar, em 11 de dezembro, na Cidade de Deus, na capital fluminense.


Fonte: Famosidades

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