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Conselheiros exigem cuidados com jovem que cuida sozinha da mãe

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A situação da adolescente de 14 anos que cuida sozinha da mãe doente ainda parece estar longe de ser solucionado. Até o momento ainda não há responsáveis pela tutela da adolescente e de sua mãe e as duas continuam vivendo sozinhas em sua residência na zona Norte. De acordo com a vice-presidente do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente Selene Elaine, o Creas ainda acompanha o caso e já foi solicitada a resposta dos atendimentos feitos.

"O Conselho de Direito também acompanha esse caso. Nós enquanto órgão de controle social e de proteção vamos buscar junto aos órgãos que estão acompanhando o retorno doa atendimentos que foram feitos a família. Nesse retorno tivemos a resposta do atendimento  imediato de segurança alimentar, do atendimento de limpeza, do atendimento de saúde, mas é um caso que ainda está em acompanhamento pelo Creas e ainda exige encaminhamentos maiores", explicou.

O Creas já informou que acionará o Ministério Público para solucionar o caso, e segundo o Conselho outros órgãos de proteção podem ser acionados quando necessário. "A responsabilidade da proteção da criança é da família, do Estado e da sociedade. Então o conselho existe para acompanhar e fazer o monitoramento e a fiscalização desse direito"

Separação

 Quando questionada sobre a possibilidade de separação de mãe e filha para abrigos diferentes, a conselheira afirma que não há estrutura para que as duas sejam tratadas simultaneamente. Porém, a possibilidade será estudada pelos órgãos que estão acompanhando. "As duas tem um vínculo mas de certa forma elas não tem condições de cuidarem de si. É necessário que alguém da família possa garantir essa proteção das duas", completou.

O conselheiro Paulo César acrescenta que a situação da adolescente está sendo analisada e até o momento não tem um posicionamento conclusivo. "É uma demanda que requer um espaço de tempo para que a gente possa ter uma resposta", declarou.

Enquanto a resposta não vem, a jovem continua fora da escola aguardando as medidas assistenciais.

Rayldo Pereira
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