O Congresso das Cidades do Piauí servirá como inspiração para outros eventos semelhantes em outros estados. A iniciativa de intercâmbio é do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, Olavo Rebelo, que garantiu a participação do órgão no evento que acontece de 13 a 15 de março na Fiepi em Teresina.
"Eu só tenho a enaltecer essa iniciativa em que o Tribunal de Contas também vai participar. A iniciativa é levar esse modelo para apresentarmos em nossos congressos dos Tribunais de Contas em outros Estados. Capacitando os gestores desses pontos nós poderemos cobrar mais", pontuou o presidente.
Olavo Rebelo afirma que o momento econômico é bem mais grave do que é mostrado, mas segundo ele, seu trabalho à frente do TCE deve dar continuidade ao que foi feito pelos presidentes anteriores. Durante entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (11), o presidente pontuou que é necessário maior atenção dos gestores para as licitações que são realizadas neste momento.
"Aqui no Piauí e no Brasil inteiro a realidade é a mesma. Nós precisamos chamar a atenção da sociedade para este fato porquê as pessoas estão fraudando na cara da gente. Só podemos provar de gravarem", alertou o presidente.
O presidente acrescenta que a interiorização do TCE está sendo intensificada esse ano para atender as cidades sede e as microrregiões do Estado, primeiro para capacitar e qualificar as pessoas.
Decretos de emergência
O Tribunal tem trabalhado agora na fiscalização dos decretos de emergência impostos pelos prefeitos eleitos. Segundo o presidente, há contradições entre o que dizem os novos gestores e os antigos, que devem ser esclarecidas pelo órgão.
"O gestor vem dizendo que a educação da cidade está abandonada mas o anterior encerra o mandato deixando até as salsas de aula todas climatizadas, por exemplo. O TCE vai checar e vai ver qual dos cenários é verdadeiro", certificou o presidente.
Planos de saúde
Olavo Rebelo falou ainda sobre os planos de saúde Planta e IMPT que estão com repasses atrasados a hospitais e clínicas da capital. Segundo o presidente, a ausência do repasse caracterisa apropriação indébita, já que o servidor paga pelo serviço com descontos mensais e acaba não tendo o direito de receber.
Rayldo Pereira
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