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Para Castro, se PMDB for para o governo é para apoiar Wellington em 2018

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O presidente do PMDB no Piauí, deputado federal Marcelo Castro, foi categórico nesta segunda-feira (16) ao afirmar que, se a legenda for para o governo, é para votar no governador Welington Dias (PT) em 2018. Para o parlamentar, não faz sentido compor a administração estadual e, mais na frente, o PMDB optar por lançar um nome próprio ao Palácio de Karnak.

“Se for, não tem como o PMDB justificar para a opinião pública que não vai votar no Wellington. Está na cara que o Wellington não está precisando do PMDB para governar o Estado. Se ele está convidando o PMDB é para participar do governo e para votar nele para governador. É elementar isso aí”, disse o presidente do partido em entrevista ao Jornal do Piauí.

A preocupação de Marcelo Castro diz respeito à caravana Piauí em Movimento, iniciada no fim de semana pelo vice-presidente regional do PMDB no Piauí, João Henrique de Almeida Sousa, onde ele já colocou seu nome à disposição para 2018. A primeira cidade visitada foi Piripiri.

“O PMDB é o mais democrático de todos os partidos. O PMDB age sempre de uma maneira bem aberta, transparente e, sem procurar cercear ou inibir a manifestações dos seus membros. O João Henrique é inegavelmente uma das estrelas do partido. Foi secretário de várias pastas, foi ministro dos transportes, deputado federal e presidente dos Correios. É um peemedebista de história. Ele tem uma ligação com o Michel Temer e vem manifestando o desejo de fazer a pregação e colocar seu nome à disposição. Até aí, tudo bem. É um direito dele. É legitimo ele fazer isso”, declarou.

Na prática, Castro quer evitar que o partido seja taxado de traidor pelo petistas, caso resolva lançar um nome ao Palácio de Karnak. Fato semelhante aconteceu em âmbito nacional, quando o PMDB rompeu com a então presidente Dilma Rousseff, apoiando inclusive seu impeachment. 

Foto: Roberta Aline

“Este é um problema que nós temos para resolver, pois alguém poderia dizer: nós vamos para o governo agora e deixa o João Henrique tocar a pregação dele. Se lá na frente ele viabilizar a candidatura, a gente sai do governo e apoia ele. Eu não acho isso correto. Hoje o PMDB tem a opção de ir e não ir para o governo. E para a gente ir para o governo e depois sair do governo não ficaria bem para a imagem do PMDB. Ficaria parecendo que o partido está se aproveitando de uma situação para tirar vantagem”, finalizou.

Disposto a levar seu nome em frente, João Henrique afirmou em Piripiri que “o Piauí parou no tempo” e que precisa de um novo modelo de gestão para voltar a crescer e atender às necessidades de sua população. 

Hérlon Moraes
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