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Vistoria do MP revela más condições do Centro Educacional Feminino

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O Ministério Público identificou irregularidades no Centro Educacional Feminino localizado no bairro Bela Vista, zona Sul de Teresina. São graves problemas estruturais e superlotação estão dificultando o processo de reeducação das adolescentes principalmente depois que o perfil das menores mudou. Agora elas são as responsáveis pelo crime.

Esta grade do tipo usado em residências comuns é o obstáculo que separa da liberdade adolescentes que são acusadas de tráfico de drogas, roubos e outros atos infracionais. A foto da parte interna do CEF foi feita durante vistoria do Ministério Público há menos de dois meses. Na ocasião havia fossa estourada e mato no quintal. A conclusão é que a estrutura de atendimento é inadequada.

"A estrutura do CEF é realmente bastante precária porquê ela era uma creche que foi adaptada para ser um Centro Educacional Feminino. A estrutura é péssima no sentido que as adolescentes não tem local pra dormir, o quintal é completamente sujo, há fossas estouradas e além de tudo não tem nem segurança", pontuou o promotor responsável pela vistoria, Maurício Verdejo, promotor da Vara da Infância e Juventude.

Em números oficiais o CEF possui sete vagas e no momento abriga 11 internas, mas a quantidade de adolescentes morando no local oscila entre 15 e 20.  Além da estrutura e da superlotação preocupa o Ministério Público a mudança no perfil das internas. Antes elas era coadjuvantes no mundo do crime e agora vem para cá protagonistas e tomando a frente durante as ações criminosas. São mais violentas e oferecem riscos a integridade física de todos.

"Esse ano lamentavelmente houve uma mudança que gerou até esse debate no CEF e digamos mini-rebeliões porquê tivemos três duplas de adolescentes garotas assaltando, sem a participação de nenhum adolescente menino. Elas por si mesmas fizeram uma gangue e saíram assaltando. É lamentável mas é realidade", completou o promotor.

Na última semana um confronto dentro do centro terminou com quatro adolescentes encaminhadas a Central de Flagrantes. Três meninas se voltaram contra uma. Uma orientadora que tentou separar a briga acabou ferida e depois da confusão o número de policiais na unidade aumentou de um para dois. 

São três educadores por plantão para lidar com as infratoras. O diretor de atendimento socioeducativo do Governo do Estado falou das providências adotadas para evitar novos conflitos. "A gente está com dois policiais por dia lá. Estamos tentando enxugar ao máximo nosso efetivo pra que a gente possa colocar pelo menos mais um policial lá. A nossa equipe de educadoras são de duas a três por dia e tem atendido a nossa necessidade. A partir de fevereiro vamos fazer uma capacitação com os educadores para melhorar o perfil do educador para tratar com o perfil das adolescentes", pontuou o capitão  Paulo Roberto de Oliveira.

Segundo o diretor a SASC está desenvolvendo o projeto de um novo Centro Educacional Feminino. A construção porém depende de dinheiro ainda não assegurado. O promotor da Infância e Adolescência pede uma estrutura com urgência.

"A gente precisa de uma adequação do CEF para essa realidade. Ou construindo um novo estabelecimento que comporte essas adolescentes. Eu não digo que Teresina tem uma facção mas tem gangues. É preciso se adequar a essas condições", concluiu.

Rayldo Pereira
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