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Morador de rua é morto a facadas na Praça da Bandeira

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Um morador de rua foi morto a facadas na madrugada deste sábado (21), na Praça da Bandeira, localizada no Centro de Teresina. Identificado como Arnaldo Raimundo da Silva, vulgo “Ceará”, o morador é suspeito de praticar assaltos na região e de matar, também a facadas, outro morador de rua, no dia 31 de dezembro de 2016.

As informações são do tenente Luís Henrique, do 1º Batalhão da Polícia Militar. De acordo com o oficial, Ceará foi morto dentro da praça; o corpo foi encontrado entre o Shopping da Cidade e o Mercado Central. 

“Por volta da meia-noite, o 1º Batalhão foi acionado para ir até o local. Chegando lá encontramos esse morador, conhecido como Ceará, com duas perfurações de faca, uma próxima ao pescoço. O que sabemos é que ele é suspeito de matar outro morador de rua no final do ano passado. A morte dele pode ser uma retaliação a esse crime cometido em dezembro”, disse o tenente ao Cidadeverde.com.

Até o momento, não há suspeitos de quem cometeu o crime. A Delegacia de Homicídios e o Instituto de Medicinal Legal (IML) estiveram no local.  O corpo está no IML aguardando os parentes para que possa ser liberado para sepultamento. 

Homicídio em dezembro

Na época, o subtenente Paulo Roberto, do 1º Batalhão da Polícia Militar, disse ao Cidadeverde.com que um morador de rua, identificado apenas como Diego, foi morto a facadas do dia 31 de dezembro de 2015, por volta das 9h30, em plena movimentação do Centro de Teresina. 

O crime ocorreu nas proximidades do Mercado Central e a causa pode ter sido um possível acerto de contas, já que o suspeito de praticar o crime e a vítima realizam assaltos na região. O suspeito de matar Diego é conhecido como “Ceará” e estava foragido. 

"A vítima levou cerca de seis facadas. O suspeito é de que quem o matou seja 'comparsa de crime' dele, conhecido como 'Ceará'. Tudo indica que foi um acerto de contas entre quem morreu e quem matou. A gente já soube que a lista do que morreu é grande, com assaltos e outros crimes. Eles nem se importaram com a movimentação no Centro", comentou o subtenente. 


Carlienne Carpaso
[email protected] 

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