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FMS promove mutirão pelo Dia de Combate à Hanseníase

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Em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, que ocorre no último domingo do mês de janeiro, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) vai promover um mutirão de detecção da doença. Será no próximo sábado (28), na clínica dermatológica do Hospital Getúlio Vargas, entre as 8h e 14h.

O atendimento será de livre demanda, ou seja, qualquer pessoa com sintomas de hanseníase pode comparecer. “Para ser atendida, basta levar um documento de identificação e o cartão do SUS”, esclarece o coordenador do Programa Municipal de Hanseníase, Kelsen Eulálio. O atendimento será iniciado no Ambulatório Azul, onde será registrada a consulta e, em seguida, o paciente será avaliado por médicos especialistas na Dermatologia do HGV.

“Como estratégia de divulgação adotou-se nacionalmente a campanha Janeiro Roxo para chamar a atenção das pessoas para a problemática da hanseníase na saúde pública do país”, conta o coordenador. Pensando nisso, na véspera do evento (dia 27, sexta-feira), a FMS estará com um stand no Shopping da Cidade, onde será realizada uma ação educativa de divulgação do evento. 

Desde 1954, o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase é comemorado no último domingo do mês de janeiro, com a finalidade de se chamar a atenção do mundo para o problema. A hanseníase é ainda um problema grave no mundo e no Brasil, que ocupa atualmente o 2º lugar em detecção de casos novos da doença.

Kelsen Eulálio explica que Teresina apresenta uma tendência de redução dos casos, mas os esforços não devem diminuir. Em 2016, foram diagnosticados no município 312 casos novos de hanseníase, sendo a maioria dos casos multibacilares (61%), forma mais avançada da doença. Neste ano, a detecção de casos na população geral foi de 36,7 casos/100.000 habitantes. Houve 23 casos novos na faixa etária menor de 15 anos, o que significa transmissão recente da doença.

A luta contra a doença depende muito do diagnóstico e tratamento precoce, evitando a evolução da doença e a instalação das incapacidades e deformidades físicas provocadas, responsáveis pelo preconceito e discriminação às pessoas acometidas pela doença. Os casos suspeitos de hanseníase caracterizam-se pela presença de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, com alteração de sensibilidade, nódulos (caroços doloridos), edema (inchaço) e/ou acometimento de nervos periféricos (espessamento e/ou dor).

Da Redação
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Tags: hanseníase