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Carnaval: Luíza Brunet diz 'sim' e volta a desfilar na Sapucaí

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Foto: R7

O ano de 2016 não foi fácil para Luiza Brunet. E foi em meio a problemas pessoais que ela viu no convite para desfilar como musa da Imperatriz Leopoldinense um jeito de focar em si e voltar a ser uma das deusas do carnaval.

“Estou vindo de um momento conturbado, e o convite da escola foi muito bom para eu me ocupar comigo mesma. Resgatei a minha autoestima. Acho maravilhoso desfilar na Avenida. Gosto do exibicionismo que tem, se não fosse para aparecer, ficaria em casa assistindo”, diz ela, aos 54 anos. O look antecipa a fantasia de Luiza na Marquês de Sapucaí no enredo da Imperatriz, que vai falar sobre os índios de Xingu, no enredo “Xingu – o clamor que vem da floresta”.

O carnaval de 2017 marca também o 30º desfile de Luiza. Ela começou desfilando na Beija-Flor, foi rainha de bateria da Portela por 11 anos e reinou na Imperatriz por 17, de onde saiu em 2012.

“Parei de desfilar não por opção. A Imperatriz quis trocar de rainha. Na época não foi um problema porque é um compromisso muito intenso ser rainha de bateria. Mas o convite de agora é mais livre. Achei maravilhoso poder voltar e desfilar na frente da escola. Vou sair cercada de índios, vestida de índia”, diz com um sorriso largo no rosto.

E é um problema sair vestida de índia aos 54 anos de idade? Para Luiza nenhum. Além da ótima genética – que tem sangue indígena, inclusive -, Luiza voltou a malhar, cuida da alimentação e faz questão de frisar que não toma nada para acelerar resultados físicos.

“A mulher conquistou o poder de ter um envelhecimento com mais dignidade. E não é bem 54, né? Em maio já faço 55 (risos). Tenho uma autoestima boa. Me olho no espelho e gosto do que vejo. Gosto de ver que está tudo no lugar ainda (risos), mas não tenho pretensão de competir com meninas de 20 anos”, diz ela contando que nunca teve crise de idade. Nem agora, nem em qualquer outro momento da vida. Só não voltaria mais a usar o biquininho de strass com o qual estreou à frente da bateria da Portela. Mas vai ousar ao usar uma malha segunda pele, que vai dar a sensação de que está nua na Avenida só coberta por pinturas.

“Conquistei coisas maravilhosas ao longo da minha história. Minha vida é feita de conquistas, e principalmente de reverter coisas ruins para ao bem. Envelhecer só me trouxe conquistas, que eu não teria se fosse jovem”, diz ela que, no quesito olhar para trás, só fica balançada quando o assunto é voltar a ser rainha de bateria.

“Gosto da coisa mais pragmática. Se for convidada, vou pensar, mas até agora, não tem nada”, diz ela que, mesmo sem coroa, reina sempre.

Fonte: EGO

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