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“Novo currículo do ensino médio é diversificado, flexível e vocacionado”, diz Átila

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O deputado federal piauiense Átila Lira (PSB) acredita que a reestruturação do ensino médio irá melhorar a educação do país. Entre as mudanças, a carga horária aumenta de 880 para 1.400 horas, sendo que 1.200 horas da carga horária total serão destinadas ao conteúdo obrigatório e as escolas terão tempo integral. Essa será a primeira pauta a ser analisada pelo Plenário do Senado no retorno das atividades legislativas, na próxima quinta-feira (02).

A Medida Provisória 746/2016, que trata do tema, tranca a pauta e precisa ser votada antes de todas as que se encontram na agenda. As mudanças seriam implementadas somente a partir de 2018, no segundo ano letivo subsequente à data de publicação da Base Curricular, podendo ser antecipado para o primeiro ano, desde que com antecedência mínima de 180 dias entre a publicação da Base Nacional e o início do ano letivo.

Para o deputado federal piauiense Átila Lira (PSB-PI), com a mudança o aluno poderá percorrer vários caminhos até encontrar sua vocação. “O Brasil, a partir desta aprovação no senado terá um novo formato de ensino médio, que irá melhor a educação do país, dando maiores opções para os alunos”, ressaltou o deputado.

A expectativa é de que essas mudanças comecem a ser aplicadas a partir de 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino. O plano de adiantar a reestruturação, aconteceu devido a apresentação dos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2016, que mostraram que o desempenho de alunos no ensino médio está estagnado há quatro anos.

Ainda de acordo com o deputado piauiense Átila Lira (PSB-PI), a reforma traz de inovação as diferentes áreas de conhecimento ou atuação profissional, sendo: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas, formação técnica e profissional.

“É importante vermos o que temos hoje um currículo na escola de ensino médio de educação geral, ou seja, você estuda de treze a dezessete disciplinas e não se aprofunda em nada e o aluno só tem essa opção, havendo uma evasão muito grande. Uma das constatações é que essa evasão está relacionada pelo desinteresse do aluno com relação ao ensino médico. Então este novo currículo do ensino médio é diversificado, flexível e vocacionado”, afirma.

 

Da Redação
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