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Temer já recebeu 50 sugestões para novo ministro do STF

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Foto: Beto Barata/PR

Passados 15 dias da morte do ministro Teori Zavascki, o presidente Michel Temer já havia recebido, até a noite desta sexta-feira (3), dez listas com sugestões de nomes para indicar como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Temer, na condição de presidente da República e único responsável pela indicação de ministro do STF, não tem prazo para apresentar o nome. Também não tem de indicar alguém que esteja em uma dessas listas.
Teori Zavascki morreu em 19 de janeiro, após o avião em que ele viajava de São Paulo para Paraty (RJ) cair no litoral do Rio de Janeiro. Ao todo, a Suprema Corte é composta por 11 ministros e, com o falecimento de Teori, o tribunal conta, atualmente, com dez ministros.

Segundo informaram assessores de Temer, cerca de 50 nomes para ministro do STF já foram formal ou informalmente sugeridos ao presidente.

Entre os nomes sugeridos, estão:
- ministro Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); 
- ministro Ives Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST); 
- desembargador federal Fausto De Sanctis; 
- juiz federal do Paraná Sérgio Moro.
- ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Isabel Gallotti
- ministro Luis Felipe Salomão (STJ)
- ministro João Otávio Noronha, além de Ives Gandra Filho (STJ)

De acordo com relatos de assessores do presidente, Temer passará o fim de semana "meditando" sobre quem indicar para o Supremo. Temer tem dito que pretende enviar a indicação para o Senado no começo da semana que vem.

Lava Jato
Embora seja indicado para ocupar a vaga deixada por Teori Zavascki, o ministro a ser escolhido por Temer não herdará a relatoria dos processos relacionados à Operação Lava Jato na Corte.

Isso porque, nesta semana, o ministro Luiz Edson Fachin migrou da Primeira para a Segunda Turma do STF e foi sorteado novo relator – na avaliação de colegas do Supremo, a Lava Jato estará em "boas mãos". O novo ministro será o revisor dos processos relatados, a partir de agora, por Edson Fachin.

Fonte: G1

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