Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com
Quatros suspeitos foram autuados em flagrante pela morte de Ítallo Messias Araújo Carvalho, assassinado na madrugada da última sexta-feira (03), dentro da Casa de Custódia, em Teresina. De acordo informações apuradas pelo Cidadeverde.com, o detento foi morto por colegas de cela supostamente por ter delatado onde estariam escondidos armas artesanais, drogas,celulares e baterias dentro do presídio .
As suspeitas recaíram sobre Ítallo Messias porque ele foi um dos únicos detentos a sair do pavilhão para falar com o advogado. Um dia antes do assassinato, agentes penintenciários apreenderam 50 baterias de celulares, armas caseiras e drogas dentro do pavilhão H. Parte do material foi localizado na tubulação de esgoto.
Ítallo Messias foi achado com sinais de enforcamento e marcas pelo corpo que apontam que ele travou luta corporal com os agressores, na tentativa de se defender. De acordo com a gerência da Casa de Custódia, o detento estava preso na unidade desde 14 de dezembro suspeito de tráfico de drogas e roubo.
“Há essa informação de que ele estava preso por tráfico e que X-9, ou seja, dedurava onde estavam as armas e as drogas. Contudo, o inquérito ainda está apurando se é verdadeira ou não essa informação. Mataram ele de porrada, asfixia e depois penduraram como se ele tivesse se enforcado. Uma morte muito cruel”, comentou o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta.
Ainda de acordo com informações apuradas pelo Cidadeverde.com, três detentos participaram diretamente da morte do companheiro de cela. O trio teria agido a mando de um quarto detento.
Os suspeitos foram autuados dentro da própria Casa de Custódia e devem responder por mais esse crime. O presídio tem capacidade para 336 presos, mas abriga 961.
Graciane Sousa
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