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ANAC interdita aeronave usada em voo rasante durante o Corso

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A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) interditou a aeronave flagrada realizando manobras arriscadas perto de prédios, casas e a Ponte Estaiada, em Teresina. O voo aconteceu no último sábado (18) durante o Corso da capital. Um vídeo postado nas redes sociais e que viralizou mostra a ação ousada do piloto.

O avião possui matrícula PT-WBX e foi interditado na terça-feira (21). Segundo a Anac, a medida de interdição foi aplicada de maneira cautelar para que os fatos da ocorrência sejam apurados. “A manobra colocou em risco a segurança de voo, as instalações na superfície, a própria aeronave e a integridade física dos ocupantes e de pessoas em solo”, informa a Anac em nota.

Ainda de acordo com o órgão, o operador da aeronave foi oficiado e terá que prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e sobre quem foi o responsável pelo voo daquele dia. “Ao final do processo de apuração, operador e piloto poderão sofrer sanções administrativas como multas, suspensão das licenças e habilitações dos envolvidos”, continua a Anac.

A Anac não descarta enviar o caso à polícia e o Ministério Público Federal (MPF) para apuração das penalidades cabíveis em âmbito criminal.

O Vídeo

O vídeo foi postado na página “Aviação sem noção” na rede social Facebook. Os internautas questionaram sobre o perigo que tanto os ocupantes do avião Sêneca II sofreram quanto do que provocaram para quem estava em solo. 

No próprio vídeo, o autor das imagens comenta o risco que o piloto estava submetendo a todos: “Comandante irresponsável do cão”. E outro momento chama por uma pessoa: “Bora, Albertim”.

Veja nota da ANAC na íntegra:

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) interditou, na última terça-feira 21/02, a aeronave flagrada realizando manobras arriscadas perto de prédios, casas e uma ponte na cidade de Teresina (PI). Em vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver o avião de matrícula PT-WBX realizando o voo em baixa altitude.

A medida de interdição foi aplicada de maneira cautelar para que os fatos da ocorrência sejam apurados. A manobra colocou em risco a segurança de voo, as instalações na superfície, a própria aeronave e a integridade física dos ocupantes e de pessoas em solo.

O operador da aeronave foi oficiado e terá que prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e sobre quem foi o responsável pelo voo daquele dia. Ao final do processo de apuração, operador e piloto poderão sofrer sanções administrativas como multas, suspensão das licenças e habilitações dos envolvidos.

O caso também poderá ser enviado à autoridade policial e ao MPF para apuração das penalidades cabíveis em âmbito criminal.

Hérlon Moraes
[email protected]

 

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