As mulheres continuam sendo as principais vítimas de crimes virtuais no Estado do Piauí. De acordo com a delegada Ana Melka Cadena, da Central de Flagrantes de Gênero, há inúmeras denúncias de onde a investigação partiu dos prints (foto da tela) de celular e ou da URL da publicação.

“É por isso que a gente costuma falar do ‘Vazow’ porque ele traz essas informações de como ela vai poder preservar essa mídia trazer e a gente instruir o inquérito. É importante ter esses prints. A escrivã faz uma certidão e anexa isso ao inquérito e isso pode sim lá na frente receber a roupagem de prova se for vislumbrado dessa forma pelo judiciário”, explicou a delegada.

Ana Melka acrescenta que são corriqueiras denúncias de crimes contra a honra cometidos nas novas tecnologias, especialmente redes sociais. A delegada acrescenta que crime de revanchismo pornográfico, que é quando fotos íntimas da pessoa são publicadas como vingança por algo, também tem sido comum e orienta as vítimas a procurarem a delegacia especializada. 

“A vítima deve ir até o núcleo de feminicídio, ou a delegacia especializada de atendimento a mulher para que a gente possa orientar como vai poder ser captado o elemento de prova. A mídia publicada para que sejam feitos os pedidos corretos. As vezes com um simples ofício a operadora a gente consegue descobrir o número que compartilhou primeiro aquela mídia”, concluiu a delegada.

Rayldo Pereira
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