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Para evitar paralisação, governo argentino injeta R$ 69 milhões no futebol

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A crise financeira vivida na Argentina e agravada desde o início do governo de Mauricio Macri, em janeiro de 2016, chegou ao futebol do país.

Alguns clubes não pagam salários há quatro meses e o sindicato dos jogadores argentinos ameaçou fazer greve e não deixar que o segundo turno do Campeonato Argentino, previsto para começar nesta sexta-feira (3), comece.

Para que isso não aconteça, o governo revelou, nesta quinta-feira (2), que pagou à Federação Argentina (AFA), cerca de 21 milhões de euros (R$ 69 milhões na cotação atual) correspondente a rescisão dos contratos de transmissão gratuita dos jogos na televisão.

O valor, no entanto, está abaixo dos 33 milhões de dólares (aproximadamente R$ 103 milhões) que o governo argentino deveria pagar.

Os contratos de direito televisivos foram estabelecidos no governo anterior, de Cristina Kirchner, e nele dizia que os jogos seriam em sinal aberto. Após o acordo quebrado, a AFA abriu licitação e na última semana, aprovaram um estatuto novo e devem anunciar em breve a empresa internacional que será responsável pelas transmissões.

Mesmo com o pagamento, a greve ainda não foi colocada de lado pelo sindicato, que justifica que o valor cedido pelo Estado não é suficiente para quitar as dívidas dos clubes. Vale lembrar que a AFA é comandada, desde 2016, por uma comissão criada pela Fifa em conjunto com a Conmebol e as eleições devem acontecer em breve.

O campeonato

O segundo turno - 15ª rodada - do Campeonato Argentino está previsto para começar nesta sexta. O líder após a primeira parte da competição é o Boca Juniors, com 31 pontos e apenas uma derrota.

O G4 é completado por Newell's Old Boys, San Lorenzo e Estudiantes. Na lanterna, com apenas oito pontos, está o Arsenal de Sarandí. O maior campeão é o River Plate com 36 títulos, já o Boca tem 31, o Racing, 17, Independiente, 16, e para fechar o top 5, o San Lorenzo, com 10 títulos.


Fonte: IG

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