O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Sílvio Mendes, recebeu na tarde de ontem (06) representantes das categorias que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). A pauta foi o pagamento de gratificação de insalubridade destes servidores. O corte pegou os servidores de surpresa e fez com que trabalhadores ameaçassem greve.
Na reunião, foram discutidas as medidas de pagamento da insalubridade destes servidores, que foram avaliadas segundo laudo elaborado pelo serviço médico do trabalho e a assessoria jurídica da FMS. Este laudo será entregue para cada categoria, que fará uma análise e apresentará em reunião com a Diretoria de Recursos Humanos da FMS, para os devidos questionamentos e providências.
"Todos os servidores cujo direito à insalubridade for constatado receberá conforme a lei. A FMS se mostra aberta a negociações e correções de eventuais erros de avaliações, com a devida comprovação. O maior patrimônio da Prefeitura de Teresina são seus servidores”, disse o presidente.
Segundo Sílvio Mendes, a saúde municipal tem nos seus quadros um total de 11.038 servidores. “Com a reorganização dos órgãos da saúde foi feito um estudo detalhado da folha de pagamento dos servidores e foi constatado que atualmente ela custa, com obrigações sociais, uma ordem de grandeza de 50 milhões de reais. Ou seja, 64% de toda a folha de pagamento de pessoal da prefeitura é despendida no setor saúde”, esclarece ele. “Dentro desse detalhamento, foi verificado o que é de direito e o que é de dever desses servidores, e se identificou que vários cargos não têm amparo legal para o pagamento de insalubridade”, finalizou o presidente.
