O setor de transporte é um dos mais afetados pela crise econômica no país. Em todo Brasil, estima que 40% da frota tenha começado o ano parada. Um dos problemas é a defasagem no preço do frete que chega a quase 25%, além do fechamento de empresas por conta dessa má fase que o país atravessa.

Em busca de uma saída para essa situação, o presidente do Sindicato dos Transportes de Cargas e Logística do Piauí (Sindicapi), Humberto Lopes, propõe a revitalização do setor que possui 80 transportadoras em todo o Estado. 

A ideia é atrair empresas para transformar Teresina em um polo de distribuição de produtos para o Nordeste. “Teresina está no entroncamento dos estados, para ir para o Maranhão, Ceará, Pernambuco passam por aqui, por isso estamos conversando com empresas do Sul e Sudeste para que utilizem nossas transportadoras para distribuir no Nordeste, através de parcerias comerciais e até mesmo atrair novas empresas para o estado”, destaca Lopes. 

O presidente do Sindicapi disse que já fez contato com 16 empresas, que se mostraram interessadas em fazer a parceria. “Para os transportadores terem acesso é necessário que compareçam ao sindicato para fazer o cadastro e assim que possam participar do processo”, declarou.

Um dos problemas que fez com que Lopes pensasse numa alternativa para os caminhoneiros ao chegarem no Piauí, foi de que quando chegam ao estado, retornam vazios. “Isso faz com que o frete aqui seja mais caro que o restante do país e queremos mudar essa realidade”.  

Caroline Oliveira 
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