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Polícia investiga sequestros virtuais de dados em empresas do Piauí

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A Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dercat) está investigando dois casos de sequestros virtuais de informações. Nestes casos as empresas vítimas tiveram todos os dados codificados e perderam o acesso a todos os dados do seu sistema. Em seguida passaram então a ser extorquidas por hackers e para dificultar o rastreamento do dinheiro, o pagamento exigido passou a ser a moeda virtual bitcoins, que pode ser utilizada em compras ou transações financeiras.

"É um crime onde pessoas instalam um vírus chamado Stormware nas máquinas das pessoas, especialmente pessoas que possuem um banco de dados e também escritórios de advocacia. Com isso, eles criptografam todas as pastas de dados das empresas e começam a extorquir. Anteriormente esse pagamento era cobrado através de contas e até pelo exterior em dólar, mas hoje eles já estão pedindo pagamento através de bitcoin, que é uma moeda virtual que impossibilita  da gente fazer o rastreio dela", explica o delegado titular da Dercat Daniel Pires Ferreira.

Para evitar novos golpes a recomendação da delegacia é o o back-up de todas as informações para evitar  que os dados sejam perdidos.

"Essas pessoas que trabalham com banco de dados devem fazer um back-up externo através de um HD de grande capacidade de armazenamento externo de suas máquinas e também investir na atualização de proteção de anti-vírus. Com o back-up é possível ter acesso aos dados mesmo que a máquina seja infectada, evitando assim uma extorsão futura", completou.

Atualmente, a Dercat investiga também 11 denúncias recebidas em janeiro e mais cinco em fevereiro. As mais comuns são a divulgação de fotos íntimas,  compras pela internet em sites falsos e o golpe através de e-mails e mensagens que rastreiam dados pessoais e contas bancárias. 

Rayldo Pereira
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