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Livro sobre a morte da estudante Fernanda Lages é lançado hoje

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Escritor e jornalista Eneas Barros (fotos: Roberta Aline)

A morte da estudante Fernanda Lages é tema de um livro, que será lançado nesta quinta-feira (16), no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI).  O autor do livro é o escritor e jornalista Eneas Barros. O título do livro será revelado somente no lançamento. Fernanda foi encontrada morta no dia 25 de agosto de 2011, na sede do Ministério Público Federal, em Teresina, quando ainda estava sendo construído.

“O caso da Fernanda Lages me chamou a atenção porque a sociedade condenou uma pessoa. Existe um assassino na sociedade enquanto a polícia chegou à conclusão que ela se suicidou ou teve uma queda acidental. E eu me pergunto: por que a sociedade tem essa ideia de que foi um homicídio se a polícia chegou a conclusão que não foi?”, comenta o escritor em entrevista ao Jornal do Piauí. 

Foram 11 meses de pesquisa para elaborar a narrativa de um caso considerado complexo e que ainda divide opiniões. O livro-reportagem possui três vertentes envolvendo as investigações policiais, a cobertura da mídia e entrevistas inéditas, realizada pelo próprio autor com o engenheiro Jivago Castro, promotor Eliardo Cabral, advogado Lucas Villa, delegado Mamede Lima, vigilante Rosenilsonn Oliveira, jornalista Efrém Ribeiro, juiz Antônio Nollêto e o promotor Benigno Filho, além de registros enviados pelo jornalista Arimatéia Azevedo.

A obra, que é considerada polêmica, deverá ser utilizada como fonte de estudos, principalmente, para os cursos de direito, pois a morte da estudante teve grande repercussão. 

Sobre o autor

Natural de Teresina, Eneas Barros é Economista, com especialização em Jornalismo e Marketing pela Universidade de Nebraska, Estados Unidos, e em Planejamento Turístico pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco. O escritor se utiliza da pesquisa histórica para produzir os seus trabalhos, muitos dos quais foram adotados por Faculdades de Direito e escolas particulares, como os romances: “15:50”, que aborda o caso da menina-vampiro do Piauí; “O turco e o cinzelador”, que se reporta à época da construção da Igreja de São Benedito; “Nonon, o menino da Lagoa Grande”, um romance biográfico sobre o escritor Fontes Ibiapina; “Parabélum”, que conta a história do assassinato do motorista Gregório; “O mistério das bonecas de porcelana”, uma trama psicológica que se passa em um dos casarões da praça João Luís Ferreira; ou ainda “O escravo e o senhor da Parnahiba”, sobre a saga da família Dias da Silva, nos séculos XVII e XVIII.

 


Da Redação
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