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Maternidade na Zona Leste de SP é interditada após mortes de duas mães

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A maternidade do Hospital Municipal Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, está interditada desde a última sexta-feira (17), depois que duas mães morreram uma semana após o parto. A principal suspeita é a de que elas tiveram infecção após terem contraído uma bactéria.

De acordo com a reportagem, a maternidade está funcionando com restrições, atendendo somente partos de emergência. Os demais casos estão sendo transferidos para outras maternidades da região. As mães que estavam internadas quando a maternidade fechou seguem lá até receberem alta.

A interdição da maternidade ocorreu após duas mulheres de 30 e 33 anos, que tiveram bebês nos dias 6 e 7 de março, voltarem ao hospital sete dias depois com quadro de infecção. Elas morreram em seguida.

Uma das mortes teve constatada a infecção puerperal, que pode aparecer nos casos de cesarianas ou em partos prolongados. O caso da morte da outra mulher ainda está sob investigação, mas já se sabe que é uma infecção.

Mas segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os partos dessas mulheres foram normais e rápidos e as crianças estão bem.

A imprensa teve acesso a documento do dia 17 de março, mesma data em que a maternidade foi fechada, do Centro de Controle de Infecções do próprio hospital pedindo o fechamento temporário da unidade por causa de infecção.

Esse documento teria sido encaminhado inclusive para a Secretaria Municipal de Saúde. O hospital não fechou e continuava atendendo na manhã desta quarta-feira.

A maternidade, porém, permanecia funcionando com restrição, atendendo somente partos de emergência. Nem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está levando parturientes para o hospital. Elas estavam sendo encaminhadas para maternidades de São Mateus, Itaquera e Guaianases.

Em entrevista, o coordenador de saúde da mulher do hospital, Rodrigo Cerqueira de Souza, disse que o atendimento foi restrito por medidas de precaução e para colher material dos ambientes por onde essas mulheres passaram.

O coordenador informou ainda que quer identificar que tipo de bactéria é essa, e se as pacientes contraíram a bactéria no hospital. Tudo isso depende de um laudo que ainda não tem prazo para ser concluído.

Fonte: G1

 

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