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Feliz aniversário, Lady Gaga! três vezes em que a cantora deu um tapa no preconceito

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Mais do que uma cantora, Lady Gaga é uma das personalidades mais incríveis do nosso tempo. Dona de um estilo criativo e que foge (completamente!) da obviedade, Stefani Joanne Angelina Germanotta se destaca também por conta de suas opiniões – sempre engajadas e prontas para dar um tapa no preconceito.

Para comemorar o aniversário da popstar, que completa 31 anos nesta terça-feira, Donna relembra três momentos em que Gaga foi simplesmente maravilhosa ao rebater preconceitos. Vem ver:

Sabe aquelas atitudes que são questionadas quando você é mulher, mas viram questão de orgulho quando se trata dos homens? Pois foi exatamente uma máxima machista dessas que a cantora rebateu durante uma entrevista antiga, que voltou a viralizar em 2015. Ao ser questionada pelo repórter se ela tem “medo que as referências sexuais possam prejudicar a sua música, já que algumas pessoas priorizam isso”, Gaga respondeu:

— Se eu fosse um cara e estivesse sentado aqui com você com um cigarro na mão, segurando o saco e falando sobre como eu faço música porque adoro carros de corrida e foder garotas você me chamaria de rockstar — afirmou. — “Mas quando eu faço isso em minhas músicas e em meus vídeos, porque sou uma mulher, porque eu faço música pop, você julga e diz que isso é uma distração. Eu sou apenas uma rockstar.

Não foram poucas as vezes em que Lady Gaga levantou a bandeira do amor próprio. Vítima constante de patrulha sobre o seu corpo – como a maioria de nós, mulheres, aliás -, a cantora viu as manchetes sobre sua silhueta se multiplicarem em 2012, quando havia ganhado peso. Para provar que o tamanho de seu manequim é algo que diz respeito somente a ela mesma, compartilhou fotos de biquíni com uma mensagem em que revela sua luta contra a bulimia e a anorexia desde os 15 anos.

— Mas hoje vou aderir à revolução do corpo para incentivar a coragem e a compaixão nas pessoas. (…) Para todas as garotas que pensam que são feias porque não usam manequim 36: vocês que são as bonitas. A sociedade que é feia —, escreveu.

Em um de seus mais poderosos (e primeiros!) hits, Born This Way, a cantora já adianta a que veio. “No matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life. I’m on the right track, baby, I was born to survive” (Não importa se você é gay, hétero ou bi, lésbica, transexual. Estou no caminho certo, querido. Eu nasci para sobreviver, em tradução livre), dispara na faixa, eleita o segundo maior hino gay dos tempos modernos pela Billboard – o primeiro é I Will Survive, de Gloria Gaynor. Em entrevistas, o discurso que rebate o preconceito contra gays também aparece: quando perguntada sobre o que pensa da homofobia no showbiz em uma matéria do jornal O Globo, de 2009, é certeira:

— Os poderosos da indústria da música não gostam de gays nem de lésbicas e também não gostam de mulheres fortes —, disse à repórter.

Mais recentemente, Gaga discursou em homenagem às vítimas do ataque a uma boate gay em Orlando, EUA, em junho do ano passado.

— Eu não posso evitar sentir que esse nível de ódio, como em todos os crimes de preconceito, é um ataque à própria humanidade. É um ataque a todos. Esta noite eu humildemente me junto a vocês, como um ser humano, em paz e sinceridade, com compromisso e solidariedade, para tomar um tempo e sentir o luto pela trágica perda de pessoas inocentes e lindas —, disse durante o pronunciamento.

 

Fonte: Donna

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