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Apenas 13 % das crianças até 4 anos frequentaram creche no Piauí, diz IBGE

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2015 e divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, naquele ano, apenas 13,2% das crianças do Piauí com menos de 4 anos foram matriculadas em creches/escolas.

O estado de Santa Catarina registrou o maior percentual, onde 41,3% dos responsáveis pelas crianças procuraram efetivamente fazer a matrícula. Já o Acre aparece com apenas 8,5%, o menor percentual no país.

Já em relação a domicílios com crianças de menos de 04 anos, o Amazonas aparece em primeiro com 22,9%, o melhor desempenho, enquanto o Rio de Janeiro aparece em último lugar 11,4%. Já o Piauí tinha 16,2% de seus domicílios com crianças de menos de 04 anos. 

Segundo o IBGE, os resultados da pesquisa devem subsidiar políticas públicas no sentido de fornecer às famílias o acesso àqueles serviços. 

Outros dados da pesquisa, em âmbito nacional, é que 83,8% das crianças de 0 a 3 anos, no domicílio a pessoa responsável em primeiro lugar era mulher. Para 52,1% dessas crianças, a primeira pessoa responsável era ocupada (trabalhava). Quando essa pessoa responsável era homem, o percentual era de 89,0%, contudo, se fosse mulher essa estimativa baixava para 45,0%.

74,5% das crianças de 0 a 3 anos de idade permanecem, de manhã e de tarde, no domicílio em que residiam sob os cuidados de um dos responsáveis. 16,6% das crianças de 0 a 3 anos de idade permanecem, de manhã e de tarde, em creche ou escola. A permanência no próprio domicílio, de manhã e de tarde, diminuía com o avanço da idade, partindo de 91,8% entre as crianças de menos de 1 ano e baixando para 60,7% para aquelas de 3 anos de idade. Por outro lado, crescia com o avanço da idade a proporção das crianças que ficavam em outro local; 

O rendimento médio mensal domiciliar per capita das crianças que permaneciam de manhã e de tarde no domicílio em que residiam (R$ 550) era 56,7% do rendimento médio mensal domiciliar per capita das crianças que permaneciam de manhã e de tarde em creche ou escola (R$ 972).

Dentre os motivos apontados para a permanência da criança, de manhã e de tarde, no mesmo local e com a mesma pessoa predominava o motivo: “Local que oferecia melhores condições de cuidados, alimentação, afeto e segurança (76,7%)”.

Para 61,8% (4,7 milhões) das crianças de 0 a 3 anos de idade que não eram matriculadas em creche ou escola, os responsáveis tinham interesse em matriculá-las. 43,2% das crianças de 0 a 3 anos de idade não matriculadas, os responsáveis tomaram alguma ação ou providência para conseguir vaga em creche ou escola. Dentre as providências mais recorrentes estavam: contato com creche, prefeitura ou secretaria para informações sobre existência de vagas (58,7%) e inscrição em fila de espera para vagas (37,3%).

Hérlon Moraes (Com informações do IBGE)
[email protected]

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