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Estado conterá gastos mesmo com novos órgãos, diz Merlong

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O secretário de Governo do Piauí, Merlong Solano, garantiu que o corte de despesas decretado pelo governador Wellington Dias (PT) garantirá mais investimentos ao Estado. Ao programa Notícia da Manhã desta quinta-feira (30), Merlong afirmou que mesmo com a criação das nove coordenadorias, na semana passada, o governo conseguirá conter gastos considerando a relação custo-benefício.

O decreto estabelecido ontem prevê a redução em 10%, podendo chegar a 30%, de gastos em setores como os de energia elétrica e telefone. O corte nos custeios, de acordo com o governo, é para permitir que o equilíbrio financeiro se mantenha nesse momento de crise. Também de acordo com informações do governo, as despesas que serão cortadas hoje são responsáveis pela terceira maior fonte de gastos do Estado.

“O objetivo é controlar despesas na área meio, da área administrativa, para que o estado honre seus compromissos, pague em dias e sobre recurso para investimento. É o grande esforço de um conjunto de medidas que o governador vem adotando desde o final do ano passado, no sentido de que o estado compense a baixa capacidade de investimento da iniciativa privada, para tentar aumentar os investimentos do setor público, pra se voltar gerar emprego no Estado e permitir que a nossa economia recupere o crescimento grande que teve nos últimos anos”, destacou Merlong Solano

Segundo o secretário, de maneira seletiva conforme a natureza da despesa, a medida gera uma economia de no mínimo 10% nas despesas essenciais chegando a 30% nas não contratuais, que nesse caso, por exemplo, são a de diárias de viagens.

Merlong explicou como, exatamente, os cortes serão promovidos dizendo que a secretaria da Fazenda já está autorizada, neste decreto, a reduzir os repasses para os órgãos dentro dos percentuais estabelecidos no próprio decreto.

“Por exemplo, no caso das despesas essenciais, os órgãos receberão repasse de 90% dessa despesa no ano passado, então já haverá redução. No caso de despesas contratuais, os órgãos receberão um prazo de 60 dias para fazer o ajuste nos contratos, porque não pode haver uma redução unilateral, como um contrato de locação de automóveis", explicou.  

Merlong garante que a criação, recentemente, de nove coordenadorias no governo, não afeta a redução de custos, porque o governador vem perseguindo o propósito de aumentar investimentos no Estado. “No ano passado mandamos o pacote de ajuste fiscal estabelecendo um novo regime, colocando que no mínimo 10% dos recursos eram para investimentos, contratamos crédito. Este ano estamos pedindo autorização para contratar novos créditos e estamos reduzindo despesas. Mas para fazer investimentos, precisamos também fazer ajuste na máquina administrativa. Esses setores serão enxutos, voltados essencialmente para o investimento em áreas que Wellington considera estratégica. E ele fez uma relação de custo beneficio, há um certo aumento de despesas no custeio, não negamos isso, mas o aumento do investimento compensará bastante esse aumento da despesa”.  

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