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Médicos da rede estadual suspendem atendimento e ameaçam greve

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O atendimento médico na rede pública estadual foi suspenso nesta segunda-feira (03) com exceção da urgência e emergência. A categoria reivindica reajuste salarial e ameaçam greve, caso não haja negociação com o Governo.

"A situação é grave. Há dois anos, o secretário de Governo alegou o limite de responsabilidade fiscal para não conceder o reajuste. Só que o Estado saiu desse limite...Foram dois anos de reunião no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado para o secretário de Administração dizer agora que nunca participou de negociação. Se o reajuste não for concedido, a Saúde do Estado vai parar...não temos mais como continuar ", disse Samuel Rego, presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi).

A mobilização dos médicos acontece em frente ao laboratório azul, no Hospital Getúlio Vargas, no centro de Teresina. A categoria solicita uma audiência com o governador Wellington Dias para discutir a situação. 

Lúcia Santos, diretora do sindicato dos médicos e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), ressalta que, além do reajuste salarial, a categoria reinvinca a realização de concurso público e melhoria na estrutura dos hospitais estaduais, entre outros.

 

Graciane Sousa
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