Cidadeverde.com

Regina Sousa propõe mobilização contra Reforma da Previdência no 1º de maio

Imprimir

A senadora Regina Sousa (PT) propôs neste feriado próximo de 1º de maio haja uma ,obilização contra a Reforma da Previdência e, que até lá, existam debates para envolver ao máximo toda a sociedade. Antes disso, dia 28 de abril, haverá a greve geral já anunciada.

Regina e a deputada Flora Izabel (PT) participaram nesse final de semana de uma audiência pública da Câmara de Vereadores para discutir a proposta de Reforma da Previdência. A requerente da audiência foi a vereadora do PT, Avlange Alves, após interpelação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Para ela a PEC 55 (reajuste da despesa primária conforme inflação) é a mãe de todo o pacote de maldades anunciado pelo Governo Temer. Agora, avançam os desmontes dos programas sociais, como Mais Médicos, Farmácia Popular, Ciências sem Fronteiras, dentre outros. "Dentre todas as maldades temos ainda a reforma trabalhista que pode ser votada a qualquer momento e a Reforma da Previdência que nos une. Não podemos parar", afirma a senadora.

Quem fez a reforma da Previdência, segundo Regina Sousa, foram os bancos e seguradoras. "Fizemos um levantamento e vimos que eles se reuniu, de julho a setembro, 30 vezes com presidentes de bancos e seguradoras. O mercado de previdência já cresceu 30%", observou a senadora.

A Câmara de Vereadores de Arraial aprovou monção de repúdio à PEC 287/16 e favorável à manutenção das regras atuais, lida durante a audiência. Todos os presentes se manifestaram contra a proposta. "Uma sociedade só se transforma quando toma para si a responsabilidade de mudá-la. É a nossa vida, o nosso futuro, a nossa família. Temos que nos manifestar. A responsabilidade aqui é nossa", declarou a professora e secretária municipal de Educação, Auxiliadora Santos.

O prefeito de Cajazeiras, Aldemar da Silva, também se manifestou em favor das classes minoritárias. "A batalha ainda não está vencida. Temos muito pra lutar. Esse governo está vindo como um rolo compressor mesmo", observou.

Pedro Alcântara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arraial, que participou de todas as manifestações em Brasília pela Constituição de 1988, alerta para os direitos conquistados que podem ser agora perdidos. "A aposentadoria começou para pessoas a partir de 65 anos tendo direito a receber meio salário.  Em 88, avançamos e conseguimos que os homens com 60 e mulheres com 55 anos tivessem direito a um salário mínimo.  Agora vamos morrer trabalhando sem se aposentar?", questiona.

 

Da Redação
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais