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Wilson Martins acredita que oposição vencerá eleições 2018

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O ex-governador Wilson Martins (PSB) está confiante na vitória da oposição nas eleições 2018 para o governo do Estado. Segundo ele, ao contrário do que muitos imaginam, a oposição está forte sim no Piauí. “Temos nomes como João Henrique, Freitas Neto, João Vicente, Wilson Martins, Zé Filho, Mão Santa com a liderança do Norte; o Robert Rios e tantos outros”, disse em entrevista ao Jornal do Piauí.

Wilson Martins, que coloca seu nome à disposição em 2018 para qualquer cargo, disse que a estratégia do governo de formar um blocão não é mais aceitável.

“Eu já vi esse filme se repetindo com o Mão Santa e com o próprio governador. Se formarem um blocão, vai se repetir a história. A oposição está fortíssima e vai vencer as eleições em 2018. Para qualquer um dos cargos o nosso nome estará à disposição”, declarou.

Segundo o ex-governador, é natural que a mais de um ano do pleito eleitoral, a oposição esteja acanhada ou até mesmo reduzida. “Num ano anterior a eleição é natural que a oposição se reduza. No próprio contexto da política partidária do Brasil, da legislação, os parlamentares precisam sobreviver, ter uma boa relação administrativa até para estar do lado de quanto melhor, melhor e não de quanto pior, pior. Há um entendimento de que a gente tem que cuidar da gestão e na época da política eleitoral, a gente cuida do pleito eleitoral. Acho que a oposição está muito forte no Piauí”, analisa.

Para Wilson Martins, a atual composição do governo com partidos como PMDB e PP não significa nada. “Neste momento os partidos estão no governo, ninguém sabe num momento futuro. O governo tem um poder muito grande, não só aqui, mas em qualquer lugar do mundo de atrair partidos políticos. Quando você um governo, que é fisiologista, que só pensa em eleição, numa crise imensa e só pensando em eleição e criando despesas, mais dez coordenadorias e fazendo uma negociata aberta com os partidos”, critica.

Ex-vice de Wellington, Wilson Martins afirma não ter constrangimento em ter ocupado o cargo. Admite que fizeram um bom trabalho, no entanto, o momento é outro e a crítica sempre deve ser bem-vinda.

Foto: Roberta Aline

“Nós nos juntamos ao PT em um processo absolutamente normal com ideologia de partidos da esquerda. Pela ideologia fizemos um bom trabalho, tenho uma admiração pelo governador como pessoa, mas como gestor, na oposição temos que criticar. É bom para ele até para consertar. Não há constrangimento de ter ficado junto. Fizemos um trabalho ao nosso alcance. Agora não podemos criticar a coisa como está sendo conduzida”, finalizou.

Com informações da TV Cidade Verde
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