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Aplicações no Tesouro Direto atingem recorde em março

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As aplicações no Tesouro Direto chegaram a R$ 2,65 bilhões em março, maior valor da série histórica, ultrapassando o recorde anterior, de janeiro de 2017. No período, o público feminino respondeu por 68,6% (ou 49.734) dos 72.530 novos investidores cadastrados no programa. Esse foi o maior percentual da série histórica, refletindo a campanha de incentivo à participação feminina no Tesouro Direto realizada na semana de 8 de março. 

Ao todo, o programa atingiu 1.321.811 participantes inscritos, o que representa um aumento de 86,5% nos últimos doze meses. Já o aumento no número de investidores ativos (que efetivamente possuem aplicações) foi de 19.566, sendo que a participação de mulheres atingiu a marca de 25,2% (ante 24,8% no mês anterior). Dessa maneira, o total de investidores ativos no programa alcançou 461.535, uma variação de 68,3% nos últimos doze meses.

No mês, os resgates totalizaram R$ 2,38 bilhões, sendo R$ 1,544 bilhão relativos aos vencimentos de Tesouro Selic e R$ 838,8 milhões, às recompras.

Títulos

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), cuja participação no volume total de investimentos atingiu 43,5%. Os títulos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 39,9% do total, e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 16,6%.

Em relação ao prazo, 14,1% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 81,9%, e as com prazo entre 1 e 5 anos, 4,0% do total.

No mês, foram realizadas 134.362 operações de investimento no programa. O valor médio por operação de investimento foi de R$ 19.709,09. A maior parte dessas operações (61,2%) é relativa a aplicações de até R$ 5 mil, o que evidencia a utilização do programa por pequenos investidores.

Estoque

O estoque do Tesouro Direto, por sua vez, alcançou o montante de R$ 43,6 bilhões, com crescimento de 1,5% em relação ao mês anterior (R$ 42,9 bilhões) e de 48,6% sobre março de 2016 (R$ 29,3 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando 64,9%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 18,9%, e os títulos prefixados, com 16,2%.

A maior parte do estoque, 51,3%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 26,2%, e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,2% do total. Cerca de 5,3% dos títulos vencem em até 1 ano.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Fazenda 

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