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Uma semana após suposto envenenamento menino ainda tem convulsões

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O garoto de 11 anos que teria sido vítima de um suposto envenenamento por um bombom em Teresina foi sumetido somente hoje a coleta do material de sangue para o exame toxicológico. O exame ocorreu uma semana depois do registro da ocorrência pelo Conselho Tutelar na última terça-feira (18) e até hoje o menino continua sofrendo com convulsões.

O material será analisado fora do estado do Piauí. De acordo com o médico Antônio Nunes, diretor da Polícia Técnico Científica do Piauí o material deve ser enviado para o Rio Grande do Sul junto com o material de dez outros casos que serão enviados para análise laboratorial. Segundo o médico, a demora na coleta do sangue impedirá a detecção de substâncias comuns nesses tipos de caso.

"Em relação aos casos mais comuns as substâncias mais utilizadas não tem mais como ser detectadas no sangue como o GHB, Rupinol e outras substâncias semelhantes. Em crianças o efeito costuma ser muito efêmero e rápido e dura de uma a três horas e começa a cair. A não ser que tenha outra substância mais rara. É importante que se diga que paralelamente temos outras linhas de raciocínio que estamos seguindo e como a criança até hoje tem crises convulsivas contamos com as duas possibilidades, uma da intoxicação e que haja efeito das substâncias, ou que não haja e que na verdade haja uma doença orgânica", explicou o médico.

O coordenador adjunto do IML oficiou o serviço de Saúde onde a criança foi atendida para que sejam enviados exames feitos pelo garoto e cópias do prontuário. "O padrão ideal seria que os hospitais já coletassem o sangue imediatamente para que fosse enviado para o IMl, mas como o procedimento não é esse. Vamos analisar para que em conjunto com outros dados a gente resolva se realmente vai ser tão importante esse toxicológico", pontuou.

Rayldo Pereira
[email protected]

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