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'Bruno está decepcionado, angustiado e chateado', diz advogado

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O goleiro Bruno Fernandes, que teve a liberdade revogada nesta terça-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), está "decepcionado, angustiado e chateado ", segundo o advogado do jogador Lúcio Adolfo. De acordo com a defesa, Bruno soube da decisão do STF enquanto treinava no Boa Esporte, em Minas Gerais. Ele se apresentou espontaneamente à polícia mineira no fim da tarde desta terça-feira, na Delegacia Regional de Varginha, no Sul de Minas Gerais, mas não ficou preso por falta de mandado de prisão contra ele.

- Ele não ficou porque não tinha mandado de prisão. Amanhã ele vai se apresentar à Justiça, como ficou acordado. Ele estava trabalhando e ficou sabendo por mim. Bruno está como eu: decepcionado, angustiado, chateado - disse o advogado Lúcio Adolfo.

A defesa de Bruno ainda planeja entrar com um recurso no STF na manhã desta quarta-feira, antes da apresentação do jogador à Justiça.

- Vamos entrar com recurso, mas não vou dar mais detalhes sobre isso. Somente amanhã - disse o advogado.

Lúcio Adolfo não quis dizer se houve uma reunião do Boa Esporte com o jogador.

- O time apoia o Bruno, a torcida de Varginha também - concluiu.

Bruno deverá se apresentar ao juiz da 1ª Vara Criminal de Varginha nesta quarta-feira. Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e três meses de prisão pela morte da ex-amante e mãe de seu filho, Eliza Samudio. Em fevereiro deste ano, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu liberdade ao jogador, já que ainda não havia confirmação ainda da condenação na segunda instância.

O retorno de Bruno à prisão foi decidido por três votos a um no Supremo. Marco Aurélio Mello, que concedeu, em fevereiro deste ano, a liberdade do jogador, foi o único voto a favor. Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Rosa Weber votaram para Bruno retornar à prisão. O ministro Luís Roberto Barroso não participou da votação.

Nesta terça-feira, a mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, desabafou sobre a decisão do STF.

- A Justiça que eu quero, juiz nenhum vai fazer. Queria que ele cumprisse os 22 anos que foram determinados para ele, mas sei que ele não vai ficar. Eu acho, no meu ver, que o crime hediondo não deveria ter progressão de pena. Não só porque era minha filha. Eu sempre pensei assim. Para a Justiça ficar completa, ele tinha que cumprir todo o período e dizer onde estão os restos mortais da minha filha. Mas sei que ele não vai fazer - disse.

Fonte: Extra

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