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Governo faz acordo com 22 entidades para tratamento a usuários de droga

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Em solenidade no Palácio de Karnak nesta terça-feira (26), foi assinado pelo governo do Piauí, através da Cedrogas, um termo de fomento com instituições e comunidades terapêuticas e mais 22 instituições de todo o estado. O governador Wellington Dias (PT) explicou que o propósito é expandir a rede de apoio aos dependentes químicos.                        

Com o acordo, agora há a possibilidade de o governo auxiliar essas instituições que foram cadastradas de forma mais direta e Wellington explica que, com parcerias com a prefeitura e o governo federal, a meta é dobrar o número de atendimentos a usuários de drogas em tratamento. Ele diz que já é possível atender a cerca de 1500 pessoas no estado. 

“Hoje eu celebro porque estamos ultrapassando entre aquilo que tem de parceria do Estado como o município, e um pouquinho do governo federal, - que infelizmente agora cortou um pouco -, e também da sociedade, junto com as igrejas, estamos passando de 1.500 vagas. A meta é alcançar em torno de 3 mil e comemoro porque acho que vai ajudar na redução da criminalidade do Piauí”, ressaltou o governador. 

Wellington também destacou que é preciso combater o uso de drogas em todos os setores da sociedade. “Não há um caminho único. Para quem pensa que é só colocando mais polícia, quem acha que é só fechar fronteira para não entrar arma e droga, ou estourando e prendendo o consumidor e o traficante, não é. Na verdade são muitas as políticas, dentre elas o Piauí tem a compreensão e aposta e apoia a prevenção, ou seja, em trabalhar cada vez com menos dependência e aí o fortalecimento da família é essencial para a redução do consumo, e também sendo feito o tratamento das pessoas que são dependentes de álcool, crack, maconha e outras drogas" 

Ele acredita que é necessário garantir que dependentes de drogas, por exemplo, ao cometerem um crime, ao invés de irem para dentro de um presídio, tenham a oportunidade de se recuperar e ressocilaizar.  

“Muitas vezes a cadeia vira para ele a escola do crime. É preciso que ele possa ir para um tratamento, e o estado está estruturando na rede de saúde, cada vez mais as condições da desintoxicação. Do outro lado, já chegamos a uma parceria com 22 entidades, que com amor, o coração, acreditando na força de Deus, fazem um trabalho extraordinário e são muitos os casos que passam por essas entidades. E temos entre 60 a 70% de usuários que ultrapassam de dois anos após o tratamento sem ter a reincidência, o que é uma vitória extraordinária. É claro que é preciso o apoio da família e da sociedade”, concluiu.

Lyza Freitas
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