Novo presidente do partido Democratas no Piauí, o ex-vereador e ex-vice-prefeito de Teresina, Ronney Lustosa, acredita que a oposição chegará forte nas eleições de 2018. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira(26), ele criticou o governador Wellington Dias (PT) por manobras para acomodar novos aliados e defendeu renovação na política. 

Ronney Lustosa criticou a criação de coordenadorias no Governo do Piauí, que trouxe boa parte do PMDB para a base governista. "O Estado, para ser forte, precisa ser grande, precisa ser ágil, ter competência. O que a gente está vendo aí é o governador fazendo arranjo político. (...) Como é que você vai combater o gasto público fazendo esse tipo de arranjo?", questionou. 

O ex-vice-prefeito reafirmou a condição de oposição do DEM. "Nós temos essa convicção de que nós somos oposição, não à pessoa do governador e do Partido dos Trabalhadores, mas porque nós temos posições dimatrealmente opostas. (...) Se eles estiverem de um lado da calçada, nós estamos na outra". 

Para Lustosa, o índice elevado de aprovação do governador se deve a falta de opções, o que estaria deixando o eleitorado em um misto de resignação e desalento. No comando do DEM, o novo presidente quer reorganizar a sigla e buscar nomes que já fizeram nome do partido, inclusive da época que era PFL, além de novos filiados. Ele também defende a permanência do ex-vereador Antônio José Lira no comando do diretório do DEM em Teresina.

Ronney Lustosa admite que a própria oposição ainda deve definir alternativas para pré-candidaturas, mas sustentou a força de quem está fora do governo. "O nome ainda não se tem. Mas se tem bandeiras, se tem posições, se tem propostas. Você não pode conceber que o Piauí, depois de tantos anos administrado por Wellington Dias, continue como está", finalizou.

Fábio Lima
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