Ao longo da semana os jogadores do Cruzeiro reconheceram que seria difícil esquecer o segundo jogo da final do Campeonato Mineiro, que acontecerá no domingo, contra o Atlético, para focar no confronto contra a Chapecoense, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. 

E o que o torcedor presente ao Mineirão viu foi um time em ritmo lento, que não se empolgou com a partida e fez apenas o necessário para derrotar o rival por 1 a 0 e levar a importante vantagem para o duelo da volta, que acontecerá no dia 1º de junho.

Até mesmo o técnico Mano Menezes optou em priorizar o clássico decisivo do Campeonato Mineiro em detrimento a Copa do Brasil. Ao contrário do que havia afirmado ao final do jogo contra o Atlético, o comandante poupou cinco titulares que estavam mais desgastados fisicamente. Mayke, Léo, Hudson, Rafinha e Rafael Sóbis ficaram no banco de reservas.

Com um time alternativo, Mano Menezes promoveu a estreia de John Lenon na lateral direita. Dedé, que havia atuado apenas duas vezes nesta temporada foi titular mais uma vez. No meio de campo Lucas Silva fez o seu segundo jogo como titular, enquanto Raniel apareceu ao lado de Alisson no campo de ataque.

A Chapecoense, que também está com as atenções divididas para a Libertadores, onde o time tenta se manter vivo e classificar para as oitavas de final e a decisão do Campeonato Catarinense, escalou uma equipe reserva. Com muitas mudanças, o entrosamento e a parte técnica ficou comprometida, o que fez o time de Santa Catarina levar pouco perigo a defesa azul.

O gol da vitória, marcado aos quatro minutos da etapa inicial também dificultou para um melhor rendimento do Cruzeiro que se acomodou com a vantagem que criou.

Raniel acertou um lindo chute de fora da área e assinalou um golaço. O tento foi o primeiro do jovem centroavante, que deixou Ábila no banco de reservas. Mas o lance foi um dos poucos de perigo da Raposa durante os 90 minutos.

Como já se viu em outros jogos celestes, o time manteve maior posse de bola e foi mais presente ao ataque, mas encontrou dificuldades na criação de jogadas e principalmente nas finalizações. O goleiro Elias não fez nenhuma defesa.

Ponto positivo no duelo foi a boa atuação do zagueiro Dedé, que se mostrou firme na defesa. Mas a torcida celeste não gostou da atuação do time celeste e acabou vaiando os jogadores no apito final.

Fonte: O Tempo