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Wellington defende 'punição exemplar' e marca encontro com governadores

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Mesmo cumprindo agenda oficial na Itália, o governador Wellington Dias (PT) comentou a reviravolta política no país após vir à tona a delação de Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. Durante depoimento ele entregou ao Ministério Público Federal (MPF) uma gravação do presidente Michel Temer (PMDB) onde o peemedebista dava o aval para que fosse comprado o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para o governador, o momento é preocupante para o país, que precisa ter cuidado para evitar golpes.

“Eu defendo a democracia, trabalhar para que a gente tenha uma estrutura sólida, que a gente possa não permitir golpes e não tenha ruptura constitucional. Essa é a defesa que eu quero fazer. Se tem corrupção, tem quer ser investigado e punido exemplarmente, agora isso dentro da lei”, afirmou em vídeo gravado.

O governador disse que tem dialogado com líderes de diferentes partidos e, assim que voltar ao Brasil, vai se reunir com o fórum dos governadores para discutir o panorama político atual. “Eu tenho dialogado mesmo daqui (Itália) com o fórum dos governadores. Ontem até a madrugada mantive contato com líderes de diferentes partidos, e no sábado vamos nos encontrar em algum lugar do Brasil para tratar dessa situação”, disse.

Wellington defende que todos os envolvidos, seja do seu campo político ou não, sejam investigados. “Sobre essa situação do Brasil eu mantenho a minha posição: aquilo que é de investigação ocorra como uma investigação, aquilo que é de julgamento, de ação do Ministério Público, da mesma forma. Independente se é com alguém do meu campo político ou do campo adversário. O Brasil precisa amadurecer”, declarou, demonstrando preocupação com a economia do país.

“Neste momento o que eu quero dizer é que desperta preocupação como em todo o povo brasileiro, principalmente o que tem acontecido de ontem para hoje. Isso porque nós crescemos e aumentamos a instabilidade, tanto a política como a econômica. Fica uma insegurança”, concluiu.

Hérlon Moraes
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