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Governador determina contratação de nova banca para concurso da PM

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O governador Wellington Dias determinou a contratação de uma nova empresa para a realização do concurso da Polícia Militar do Piauí. A decisão foi tomada após, mais uma vez, um certame promovido pelo Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) está sob suspeição. Desta vez, além dos indícios de fraudes por organizações criminosas especializadas, a investigação da Polícia Civil comprovou que houve vazamento de questões de português.

Outros certames realizados pelo Nucepe também foram alvo de investigação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) como o de agente Polícia de Civil, agente penitenciário e Corpo de Bombeiros. 

A decisão do governador foi comunicada ao secretário de Segurança, Fábio Abreu, e ao reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Nouga Cardoso. 

De acordo com secretário de Segurança, o objetivo do governador é preservar o nome do Nucepe. “Já que tiveram esses problemas e já haviam tido outros problemas também, a alternativa é contratar uma instituição de mesma credibilidade”, argumenta Fabio Abreu. 

Ele disse que ainda vai conversar com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Gomes, sobre o assunto, já que terá que ser feita uma nova licitação. “Vamos tentar ao máximo manter o cronograma do que já tínhamos planejado”, afirmou o secretário. 

A primeira etapa do concurso da PM foi aplicado no último domingo(21) e cerca de 32 mil candidatos estavam inscritos. Ao todo, 12 pessoas foram presas e, dessas, duas são apontadas como responsáveis pelo vazamento. Dez foram liberadas após pagamento de fiança.

 

Graciane Sousa e Caroline Oliveira
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