Em três dias, mais de 20 pessoas ligadas ao Núcleo de Promoção e Concursos (Nucepe) e à gráfica responsável pela impressão das provas do concurso da PM-PI foram ouvidas na sede do Grupamento de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

O delegado Kleydson Ferreira, responsável pela  investigação, disse que ainda está sendo apurado o responsável pelo vazamento de questões do certame e que 'nenhuma possibilidade está descartada'. 

Dos 12 presos, apenas um permanece. Ele é piauiense e era monitorado por tornozeleira eletrônica. 

"Ele permanece preso pelo histórico de fraude em concurso, pois voltou a reincidir, quebrando uma das condições da liberdade provisória em que ele se encontrava. O suspeito estava sob monitoramento de tornozeleira eletrônica e mesmo assim voltou novamente a praticar o crime", disse Ferreira.

O delegado acrescenta que a polícia civil está fazendo o caminho reverso à aplicação das provas. Foram apreendidos celulares, cadernos de prova e gabaritos, que serão periciados no Instituto de Criminalística. 

"O objetivo é descobrir de onde partiu o vazamento da prova, bem como o responsável, a data e como tudo isso se deu. Temos 30 dias para finalizar o inquérito e não descartamos nenhuma possibilidade. Assim como novas prisões", explicou. 

 

Graciane Sousa (Flash)
Maria Romero (Redação)
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