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Acusada de racismo em clipe, Mallu Magalhães pede desculpas

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Fonte: YouTube

Mallu Magalhães garantiu que a discussão serviu para sua reflexão


Mallu Magalhães lançou nesta semana o clipe de sua nova música de trabalho, "Você Não Presta", e causou polêmica. Acusada de racismo na produção do vídeo, a cantora utilizou o Facebook, na última quarta-feira (24), para se desculpar e garantir que refletiu a respeito das críticas recebidas.


"Fico muito triste em saber que o clipe da música ‘Você Não Presta’ possa ter ofendido alguém. É muito decepcionante para mim que isso tenha acontecido. Gostaria de pedir desculpas a essas pessoas. Meu trabalho e minha mensagem têm sempre finalidade e ideais construtivos, nunca, de maneira nenhuma, destrutivos ou agressivos", publicou.


Nas imagens, a artista aparece interpretando sua música com um grupo de bailarinos negros. Contudo, diversas pessoas apontaram que os profissionais tiveram seus corpos cobertos com óleo, o que é considerado uma atitude de hipersexualização do corpo - que remete ao que acontecia com os escravos. Além disso, eles aparecem atrás de grades em um take.


"A arte é um território muito aberto e passível de diferentes interpretações e, por mais que tentemos expressar com precisão uma ideia, acontece de alguns significados, às vezes, fugirem do nosso controle. Sei que o racismo ainda é, infelizmente, um problema estrutural e muito presente. Eu também o vejo, o rejeito e o combato", garantiu.


E continuou: "Li cada uma das críticas, dos posts e comentários, e o debate me fez refletir muito sobre o tema. Entendo as interpretações que derivaram do clipe, mas gostaria de deixar claras minhas reais intenções. A ideia era ter um clipe com excelentes dançarinos que despertassem nas pessoas a vontade de dançar, de se expressar".


Mallu reiterou seu sentimento de tristeza, mas disse que, ao mesmo tempo, estava agradecida "a todos por terem se expressado". "Espero que, após este esclarecimento, seja aliviado deste espaço de conversa qualquer sentimento de ofensa ou injustiça, ficando os fundamentos nos quais tanto acredito: a dança, a arte e o convite à música", encerrou.

 

 

Fonte: Famosidades

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