Tão logo a ponte do meio seja totalmente concluída, ficará a cargo da Prefeitura de Teresina decidir se a estrutura será exclusiva para ônibus ou será aberta para o trânsito em geral. A informação é do secretário de transporte, Guilhermano Pires, durante entrevista ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (25).

“A ponte já foi construída de acordo com plano diretor da prefeitura. Assim que a obra for concluída, vamos entregar para a prefeitura e ela é que vai regular se a ponte do meio será aproveitada apenas para ônibus ou para o tráfego geral. Essa competência é da prefeitura e deve ser tomada assim que entregarmos a ponte”, explica o secretário.

Segundo Guilhermano, a obra está em fase de conclusão, faltando apenas o acesso ao canteiros das avenidas João XXIII e Frei Serafim. “Hoje estamos concluindo a última etapa da ponte, que é a interligação dos canteiros da Frei Serafim e João XXIII. A Ponte JK já foi devolvida ao tráfego com suas três faixas. Não encontramos mais aquele afunilamento na entrada da ponte. O trânsito na Frei Serafim já está fluindo de forma normal. O problema da Frei Serafim hoje são as vias alimentadoras. As ruas que não têm semáforo, tem dificuldade de entrar na Frei Serafim, pois trânsito flui também”, afirma.

Ainda de acordo com o gestor, a ponte do meio só não está liberada ainda por precaução, já que operários ainda trabalham no local. “A ponte do meio não está liberada, pois o tráfego da JK está atendendo a Frei Serafim e para que não haja percalços com os operários que estão na obra e com os usuários da via. Por isso não achamos necessário liberar agora, mas em casos de emergência a ponte do meio está lá, como aconteceu em um acidente recentemente”, declarou.

O secretário adiantou que a ponte, do lado da Frei Serafim, ganhará urbanização na parte inferior, com a construção de um anfiteatro e um mirante para o Rio Poti, além de duas praças. “São duas praças, uma com mirante e anfiteatro e outra em frente ao hospital com toda a estrutura. Além disso, haverá a construção do shopping natureza”, explica.

Foto: Wilson Filho

Rodoanel

Guilhermano falou ainda sobre a lentidão na obra do rodoanel. Segundo ele, a construtora passa por uma crise e, por conta disso, diminuiu os investimentos na obra. “Não vale a pena uma rescisão do contrato. Mesmo com a lentidão esperamos entregar a obra até setembro”, afirmou.

Hérlon Moraes
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