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Trabalhadores criticam subconcessão da Agespisa: 'processo doloroso'

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Fotos: Wilson FIlho/Cidadeverde.com

O novo presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim, deve enfrentar a resistência dos empregados da empresa de águas e esgotos no que diz respeito à instalação do modelo de subconcessão.

Enquanto era sabatinado por deputados estaduais na manhã desta quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa do Estado, Bonfim presenciou o protesto do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, que chamou a concessão de "processo de privatização doloroso". 

O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Paulo Sampaio, alerta que a instalação do modelo de subconcessão pode provocar demissões na Agespisa.

"O Sindicato luta contra este processo  desde o governo Wilson Martins. Na prática essa subconcessão é um processo de privatização doloroso, que pode também causar o aumento da tarifa de água", critica o sindicalista. 

O Sindicato defende, ainda, que haja a universalização do sistema de água e esgoto. "Temos regiões do Piauí onde a pessoa recebe água de carro-pipa e lá não aparecem investidores. A iniciativa privada que receber este sistema para explorar os consumidores", acusa o presidente do Sindicato dos Urbanitários. 

Durante a sabatina, o novo presidente da Agespisa lançou um programa de afastamento incentivado, que promete organizar as despesas do empresa e assegurou que há total garantia jurídica para que a subconcessão continue sendo instalada. 

Flash Lyza Freitas
Izabella Pimentel [redação]
Especial para o cidadeverde.com
redacao@cidadeverde

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